Quando anunciada a punição ao Palmeiras, o técnico Gilson Kleina disse que gostaria de ter uma casa única no interior paulista. Questionado sobre a possível mudança de estádio nesta reta final, o comandante alviverde, que já mostrou sua predileção por Araraquara, preferiu aguardar a conversa com o corpo diretivo do clube, mas aceitou pensar na ida para Prudente.
“Temos que levantar em todos os aspectos, porque aqui (em Araraquara) temos estrutura, um gramado espetacular, com boas dimensões, um estádio que está acolhendo todos os torcedores da região. A gente sabe da força deles aqui. Se for (igual), concordo por conta do desgaste, mas vamos conversar, também quero ouvir a diretoria, ver o que é melhor para todos”, avisou.
Nos dois jogos realizados pelo Brasileirão na Fonte Luminosa, o público beirou os 10 mil torcedores. Nesta reta final de Brasileiro, o Palmeiras espera contar com todo apoio possível de sua torcida para conseguir tirar os quatro pontos de desvantagem que tem contra o Bahia, primeiro clube fora da zona da degola.
A equipe que gerencia o estádio de Araraquara chegou a afirmar que tinha acordo com o Verdão para receber todos os quatro jogos, mas a diretoria alviverde adotou cautela e não confirmou. Caso a vontade dos jogadores prevaleça, não será a primeira vez que isto acontecerá: com a reforma do Palestra Itália, o elenco palmeirense pediu para atuar nesta temporada na Arena Barueri, em vez do Pacaembu.
Apesar das dificuldades para chegar ao local em jogos de grande público, a medida funcionou no título da Copa do Brasil, quando o time chegou a receber 28 mil torcedores. Com a dificuldade que viveu no Brasileirão, porém, o Alviverde voltou para o Pacaembu, onde deverá atuar apenas mais uma vez pela competição: diante do Atlético-GO, pela penúltima rodada do Nacional.