O goleiro palmeirense Marcos é um dos maiores vencedores do futebol brasileiro, tanto por seu clube quanto pela seleção brasileira. No entanto, o arqueiro foi sempre perseguido por lesões que prejudicaram sua carreira e o fizeram ficar longos períodos inativo. Em quase quinze anos de Palmeiras, aos 37 anos, ele acumula lesões em praticamente todas as partes do corpo.
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A primeira contusão séria aconteceu em 1997, quando Marcos ainda era reserva do Palmeiras. Ele pisou em um buraco, quebrou a fíbula e rompeu os ligamentos do tornozelo direito. Em 2000, veio a lesão no punho esquerdo, quando passou por uma cirurgia e ficou sete meses fora. Em 2004, voltou a machucar o local em um treino da seleção brasileira. Nova operação e mais sete meses afastado.
Em 2001, foi a vez do dedo mínimo direito. Apesar da contusão, o dedo foi imobilizado e Marcos continuou jogando. O polegar direito foi lesionado em uma partida da seleção brasileira contra o Paraguai, nas Eliminatórias de 2002. Resultado: um mês de repouso.
No ano seguinte, uma série de contusões. A primeira foi no quadril, durante um treino, que o tirou da estreia do Palmeiras na Série B do Brasileirão. No final do ano, um acidente de moto lesionou sua coxa, seu abdome e o pé direito.
As próximas lesões sérias vieram em 2005: punho e dedo anelar esquerdo. Na ocasião, chegou a ser afastado pelo técnico Leão. No Brasileirão, uma luxação no osso externo clavicular direito o afastou por seis meses. Na temporada seguinte, em 2006, sofreu uma distensão muscular que o deixou de fora mais cinco meses.
Em 2007, uma nova lesão em uma partida contra o Corinthians tirou Marcos dos gramados por quase um ano. Um edema na região posterior da coxa direita deixou o goleiro fora de combate por duas semanas em 2009. Por fim, em 2010, sentiu dores no músculo adutor da coxa direita, que o assombram até o momento, tanto que dores musculares o fizeram participar de um revezamento de jogos durante a temporada de 2011.
Como consequência de seu histórico de lesões, o treinador Luiz Felipe Scolari reprovou a renovação de contrato do atleta, por considerar que o custo-benefício não compensa. Marcos tem cargo garantido no clube após a aposentadoria. Será preparador de goleiros, mas receberá um salário menor, cerca de 20% do que ganha hoje como jogador. Se o jogador não renovar, seu último jogo pelo Palmeiras deve ocorrer em um amistoso que o clube tem marcado para o mês de janeiro, contra o Ajax, da Holanda