No Mundial de Handebol, jogo contra Romênia vale liderança do grupo do Ibirapuera

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Samira, Sílvia Pinheiro, handebolYasuyoshi Chiba/06.12.2011/AFP

Samira e Sílvia Pinheiro, da seleção de handebol, na vitória sobre a França, atual vice-campeã mundial


 

 
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A incrível vitória de virada da seleção feminina de handebol sobre a França, vice-campeã mundial, na terça-feira (6), encheu de moral as brasileiras para a sequência do Mundial de São Paulo, que tem 24 seleções divididas em quatro grupos. Já classificado para as oitavas de final, o Brasil enfrenta a Romênia nesta quinta-feira (8), às 19h45, agora brigando para terminar na liderança a primeira fase do Grupo C, com sede no Ibirapuera.

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O Brasil está com seis pontos (três vitórias em três jogos), seguido pela Romênia, com cinco (duas vitórias e um empate).

Apesar da instabilidade da equipe romena, que passou com dificuldades por Tunísia (30 a 28) e Cuba (33 a 27), além de ter empatado com o Japão (28 a 28), o técnico do Brasil, o dinamarquês Morten Soubak aposta em um duelo muito difícil.

– Vamos jogar contra uma equipe que ficou em terceiro lugar no Europeu d2 2010. É um time de qualidade, que tem história no handebol feminino mundial.

Força física e variação de ataque

O físico das romenas foi apontado pelo treinador da seleção brasileira como um de seus pontos mais fortes. Mas, além da força, comentou Morten, “elas elas jogam com muitas combinações diferentes de ataque".

A Romênia veio desfalcada de três de suas principais jogadoras: Cristina Neagu, considerada a melhor meia-esquerda do mundo (que passou por cirurgia no ombro); a pivô Ionela Stanca (grávida), e a armadora-direita Patricia Vizitiu (com fratura no nariz).

Para Morten, ainda assim o Brasil vai entrar “como se fosse uma final”, mantendo o estilo de jogo.

Liderança e apoio da torcida

A ponta-direita Alexandra falou da importância da vitória sobre a França.

– Conseguimos seguir no objetivo de terminar o primeiro lugar no grupo. Mas temos de pensar jogo a jogo.

Assim como o técnico Morten, nascido na Dinamarca, a jogadora ressalta a importância da participação da torcida nos jogos do Brasil.

– Tem sido nossa oitava jogadora em quadra. Contra a França, quando saímos de quadra no intervalo, ouvimos muitos gritos de incentivo. Isso nos deu força para levantar a cabeça e acreditar na vitória [o Brasil tinha 10 a 17 e venceu por 26 a 22].

Outros jogos

Ainda pelo Grupo C, em São Paulo, no ginásio do Ibirapuera, jogam Japão e Tunísia, às 15h, e França e Cuba, às 17h15.

Pelo Grupo D, em São Bernardo, no ginásio Adib Moyses Dib, jogam Croácia e Suécia, às 15h; Dinamarca e Costa do Marfim, às 17h15; Uruguai e Argentina, às 19h30.

Os Grupos A e B (com jogos na Arena Santos e no ginásio José Corrêa, em Barueri) têm o dia de descanso.

 

 

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Veja os melhores momentos contra a França:


 

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