Jogo contra o Avaí mostrará se “regime militar” no São Paulo está dando certo

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Desde que Emerson Leão assumiu o São Paulo, em 24 de outubro, Emerson Leão adotou um tipo de “regime militar” no clube. A ordem partiu do presidente do clube, Juvenal Juvêncio, que estava insatisfeito com estilo do antigo treinador, Adílson Batista, de “passar a mão na cabeça dos atletas”.

 


Para Juvêncio, o jovem elenco do São Paulo precisava de alguém mais firme, e o novo treinador tem adotado métodos inusitados para cobrar os atletas. A partida contra o Avaí, no próximo sábado (12), vai dar aos torcedores uma resposta sobre a eficácia deste novo regime adotado no Tricolor.

Entre as novidades, Leão tem obrigado os atletas a ficar muito mais tempo em treinos de fundamentos, principalmente o de finalizações. Em um deles, quem errava tinha que fazer polichinelos. Os gritos e cobranças também têm sido mais frequentes. Após a derrota por 4 a 3, de virada, para o Bahia – o São Paulo vencia o jogo por 3 a 1 – Leão obrigou os atletas a assistir a gravação do duelo. Apontou erros e criticou bastante os atletas.

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O que mais incomoda o treinador é o jejum de vitórias da equipe. A última foi em 19 de outubro, por 1 a 0 sobre o Libertad, do Paraguai, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana. No jogo de volta, a derrota por 2 a 0 eliminou o Tricolor da competição continental, na estreia de Leão. No Brasileiro, o último triunfo aconteceu em 19 de setembro, há quase dois meses, quando o São Paulo bateu o Ceará por 4 a 0, no Morumbi.

Apesar da linha dura a que foram submetidos, os jogadores não ousam reclamar. O meia Lucas, por exemplo, aprovou a reunião de 1h30 do técnico para mostrar os erros contra o Bahia.

– Ele (Leão) cobrou bastante. A gente viu o jogo inteiro. Isso é bom para a gente rever nossos erros para não cometer os mesmos no próximo jogo.

Desde que reassumiu o comando do São Paulo, o técnico já comandou o time em três partidas, todas fora de casa . Foram duas derrotas ( contra Libertad-PAR e Bahia) e um empate (diante do Vasco). Agora, o time volta ao Morumbi, no sábado, com obrigação de vencer para se manter vivo na briga pela Libertadores. Leão cobrou a reação.

– Agora temos de ter consciência de que precisamos pegar todo este peso que criamos e carregar positivamente. Temos de pensar nas melhorias. Não podemos dormir e acordar pensando na mesma coisa.

Sem vencer há nove rodadas no Brasileirão, o São Paulo está com 50 pontos, cinco abaixo da zona de classificação para a Libertadores. Faltam cinco rodadas para o fim da competição.

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