Silval cogita BRT para não perder verbas e cumprir prazos no Estado

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Silval Barbosa, que já havia decidido pelo VLT, volta atrás e pode anunciar o BRT como modal de transporte

     A indefinição sobre o modal a ser implantado em Cuiabá e Várzea Grande, dentro dos preparativos para a Copa de 2014, pode causar trantornos no cumprimento dos prazos estabelecidos pela Fifa e pela CBF para que Mato Grosso se adeque e receba os jogos mundiais. O governador Silval Barbosa (PMDB), que já estava decidido a implementar o VLT, agora está a um passo de voltar atrás, para descontentamento de várias lideranças políticas como o presidente da Assembleia José Riva, principal defensor do metrô de superfície. A decisão sairá num prazo de 10 dias.

    A mudança na postura do peemedebista acontece porque o Estado pode perder os R$ 451 milhões liberados pela Caixa Econômica Federal (CEF) justamente para a construção do BRT. Enquanto o VLT custará mais de R$ 1,1 bilhão para ser implementado, o primeiro modal sairia por pouco mais de R$ 560 milhões. Os defensores do metrô de superfície, entretanto, argumentam que ele é mais moderno, deixando um legado tecnológico a longo prazo para Cuiabá.

    A dificuldade em transferir para o VLT os recursos alocados para o BRT acontece por causa de um iniciativa do Comitê Organizador da Copa de 2014. Como ele foi o primeiro modal a ser incluído na pauta de exigências, o Paiaguás precisa apresentar justificativas plausíveis e estudos técnicos que assegurem a necessidade da mudança. Nesta quarta (20) Silval manteve agenda com representantes dos ministérios do Planejamento, Cidades e Esportes para debater a questão.

    A implementação do VLT em Cuiabá tem divido opiniões. As primeiras discussões em torno da alteração do modal, inclusive, começaram quando boa parte dos projetos para a implantação do BRT já estava concluída. Na época, uma ala de lideranças questionou a quantidade de desapropriações necessárias para a construção das vias exclusivas para o tráfego de ônibus. Principal defensor do metrô de superfície, o presidente da Assembleia ressalta que o VLT causará menos impacto por demandar menos espaço.

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