O governador Silval Barbosa (PMDB) preferiu não polemizar as declarações dos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), que afirmam que o MT Saúde é ilegal e que deveria ser extinto. Durante entrevista coletiva no Palácio Paiaguás Silval afirmou que o TCE fez apenas um alerta no relatório do governo, e que caso seja necessário vai ‘brigar’ para que o plano não seja extinto.
“Por enquanto nos foi feito apenas um alerta por parte do TCE. Porém se for para extinguir nós vamos ter que discutir e não vamos aceitar. Vamos ‘brigar’ para manter MT Saúde. Ele serve de modelo, um exemplo a ser seguido”, disse ele, ao encerrar a coletiva, sem querer polemizar o assunto que veio à tona após a sessão de terça-feira (28).
O presidente do MT Saúde, Bruno Sá Freire Martins, também preferiu não polemizar e não comentar sobre o discurso dos conselheiros e informou que só irá se pronunciar sobre o assunto se houver notificação oficial.
O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), conselheiro Valter Albano, disse que o TCE irá enviar ao Ministério Público Estadual (MPE) um pedido de providências relacionado ao funcionamento do Plano de Saúde dos Servidores Estadual – MT Saúde, considerado ilegal pelo TCE do ponto de vista que usa o dinheiro de todos os contribuintes do Estado para custear “privilégios” aos servidores públicos.
A discussão fez parte da pauta da sessão de ontem (28) que julgava uma consultoria feita pelo município de Diamantino sobre a legalidade da implantação de um plano de saúde municipal para os servidores. Para justificar seu posicionamento contra a ação da Prefeitura o presidente usou como ‘mau exemplo’ o MT Saúde.
“A criação do MT Saúde foi algo tão infeliz quanto o MT Fomento. É algo que nem Deus controla”, lembrou Albano que em ambos os casos há um rombo sendo causado nos cofres públicos estaduais.
