Principal destaque da vitória são-paulina sobre o Corinthians no fim do mês de março, quando marcou seu centésimo gol pelo clube, Rogério Ceni deixou o campo monopolizando os microfones na ocasião e esbanjando alegria. Neste domingo (26), no entanto, após ver seu time ser goleado pelo mesmo adversário – 5 a 0 – o camisa 1 adotou postura totalmente distinta.
Líder do renovado grupo são-paulino, Ceni não “deu a cara à tapa” para explicar ao torcedor o que levou o time a sofrer a primeira derrota na competição, e saiu do gramado do Pacaembu sem conversar com os jornalistas.
O capitão tricolor foi um dos responsáveis pela maior goleada sofrida pelo clube para o rival na história, igualando placar construído em 1996, pois colaborou diretamente em dois gols alvinegros – um de Liedson e outro de Jorge Henrique.
O silêncio de Rogério Ceni em momentos negativos do São Paulo não chega a ser novidade. Em maio, após o término do Campeonato Paulista, vencido pelo Santos, o goleiro entrou mudo e saiu calado na festa de premiação dos melhores da competição, na Federação Paulista de Futebol.
Na ocasião, o goleiro evitou os microfones para não ter de opinar sobre a briga envolvendo o técnico Paulo César Carpegiani e o veterano Rivaldo, ou sobre a eliminação prematura da equipe na Copa do Brasil.