50% DO INPC Wilson garante que pagamento será feito

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O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) formalizou na manhã desta quarta-feira (20), uma proposta da Casa Civil, no qual prevê o pagamento da outra metade da reposição salarial dos servidores públicos do Estado. Funcionários reclamam da medida do governo, que impõe o pagamento de apenas 3,11% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), sobre os subsídios na data-base do mês de maio deste ano

O parlamentar analisou o posicionamento do governo em não ter condições financeiras de pagar o montante de uma vez, no entanto, cobrou que o executivo estabeleça uma data para restituir a categoria, e que o pagamento seja atualizado monetariamente. “A inflação do ano passado foi muito maior do que 6,22%. Tem produtos que chegou a 25%”.

Pinheiro ressaltou sobre a conduta do governador Pedro Taques (PDT) em ser bom conhecedor de leis, e que desta forma, não acredita que o pedetista vai ser o primeiro chefe do executivo a não pagar a restituição. “Ele não pode dizer que não sabe quando vai pagar a outra metade. 6% significa praticamente R$ 150. Pode ser pouco para nós, mas para servidores pode significar muito”.

Garantido

O líder do governo, Wilson Santos (PSDB), garantiu que o executivo estadual vai pagar os 50% da reposição do INPC, e que o restante será quitado ainda no final deste ano. Ele destacou que nenhum outro governo do país anunciou uma reposição tão grande como em Mato Grosso.

Mesmo reconhecendo a situação financeira negativa do Estado, o tucano frisou sobre o papel dos servidores públicos. Ele analisou que os funcionários podem ajudar o executivo a recuperar a boa economia em Mato Grosso. “Eles sabem mais que o próprio governo como aumentar a arrecadação do Estado. E o governo tem eles como aliados neste ponto”.

O deputado ainda amenizou a polêmica, e disse que a crise econômica atinge não só Mato Grosso, mas todo o país. “Temos exemplo o governo do Rio Grande do Sul que está lutando para não atrasar os salários. Também temos o governo da Bahia que já decidiu dividir a reposição e o governo de Goiás que ainda não sabe o que fazer para pagar”.

Na oportunidade, o tucano criticou a presidente Dilma Rousseff (PT). Para ele, a petista fez ‘lambança’ e deixou a economia do país inviabilizada. “Eu não vi, até agora, determinados deputados vir a tribuna para cobrar os 450 mi do FEX. Essa sim é uma postura que ajuda a população. Esse dinheiro faz falta”.

Além disso, criticou o ex-governador do Estado, Silval Barbosa (PMDB). Santos comentou que a situação já era difícil na administração de Mato Grosso, mas que depois do peemedebista, ficou pior. “É só ver o restos a pagar deixados pelo Silval, sem previsão orçamentária. E o pior é que Assembleia Legislativa não se manifestou sobre o assunto na ocasião”, finalizou. (Colaborou a repórter Laura Nabuco)

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