RGA Fórum já admite ‘radicalizar’ greve geral

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A expectativa dos servidores públicos para a reunião desta tarde (02) com o governo do Estado para tentarem resolver o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) não é boa.

Na segunda-feira (30), o governo do Estado propôs aos servidores pagamento de 5% da RGA, dividido em 2 parcelas, sendo pagos 2% em setembro e 3% em janeiro de 2017. A recomposição deve ser de 11,28%. Os servidores não acataram a oferta nem perder 6,28%.

No mesmo dia, o Fórum Sindical apresentou uma sinalização de conversa, propondo pagamento integral ao longo do ano, sempre retroativos a maio. Essa opção deveria ter sido debatida em uma reunião, convocada pelo próprio governo, na terça-feira (31).

Entretanto, acabaram sem acordo, o governo pediu prazo de 48h para analisarem as possibilidades e argumentaram que o governador Pedro Taques (PSDB) tinha agenda com o presidente interino Michel Temer (PMDB) em Brasília.

“Na verdade, parece uma estratégia de ganhar tempo, de protelar e falar que o governador está buscando soluções inclusive em Brasília, forçando a barra. A gente sabe que tem dinheiro para pagar agora. O cofre do Estado já estava programado para pagar a RGA”, afirma Oscarlino Alves Junior, presidente do sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e do Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso (Sisma-MT).

Presidente do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig), Edmundo César Leite, também está descrente de as negociações avançarem nesta quinta-feira. “Para ser sincero, não espero nada, infelizmente”, lamenta.

OFórum Sindical ainda complementa afirmando que se não houver consenso, a greve continua por tempo indeterminado. “E ainda vai se fortalecer. Já sinalizamos, demos uma proposta. Se até às 16 horas de hoje não vier uma resposta, vamos radicalizar”, diz o presidente do Sinpaig.

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