Atuando no futebol mexicano, Muricy Ramalho foi ídolo da torcida do Puebla, ajudando o clube em sua primeira conquista nacional. Agora na condição de treinador do Fluminense, o técnico retorna ao México com a missão de exorcizar, com sua experiência, recentes traumas tricolores.
Isso porque atuar em cidades bem acima do nível do mar não traz boas lembranças aos tricolores. Nos últimos três anos, o time jogou três vezes em grandes altitudes e não foi bem em nenhuma delas. Na Cidade do México, local do estádio Azteca, casa do America-MEX, passará novamente pelo desafio.
Flu chega ao México para 'decisão'
O palco fica a 2.235m de altitude. Em 2008, por duas vezes, e em 2009, uma vez, o Fluminense passou por dramas em Quito, a 2.850m de altitude, contra a LDU.
O melhor resultado foi um empate por 0 a 0. Depois, derrota por 4 a 2 na decisão da Libertadores e goleada por 5 a 1 na final da Sul-Americana.
Torcida apoia Flu no aeroporto
Ciente disso, mas sabendo que o Tricolor das Laranjeiras precisa desesperadamente da vitória, o técnico Muricy Ramalho, com a experiência de anos no futebol mexicano na década de 1970, tentou minimizar os efeitos da altitude.
– A diferença é a bola, que fica mais rápida, fácil de chutar de fora da área. Eu mesmo fiz vários gols de falta na época. O goleiro precisa ficar esperto. Mas é só isso que muda. Para o jogador não tem mais nenhuma diferença.
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O Fluminense chegou ao México no começo da tarde desta segunda-feira (28). Realizou, à noite, um treino no CT do Pumas. Nesta terça-feira (1º), fará um treinamento de reconhecimento do Azteca.
Com apenas dois pontos, o Tricolor carioca é o terceiro do Grupo 3, com dois empates em casa. O America-MEX tem um ponto a mais, enquanto o Argentinos Jrs. lidera a chave com quatro pontos. Apenas os dois primeiros avançam às oitavas de final.