“Garanto que estou vivo”, diz cantor de Julieta

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Quem gosta de forró de duplo sentido certamente se lembra de sucessos como JulietaTico Tico e Talco no Salão.

Sandro  Becker, o intérprete desse e de muitos outros sucessos nos anos 70 e 80, apresentou-se na Virada Cultural na madrugada do dia 16 de abril, agradando em cheio o público presente.

Foi uma rara oportunidade de ver o cantor alagoano cantando em São Paulo. Nos últimos tempos, ele não está recebendo tantos convites para se apresentar na cidade.

Por sinal, há alguns anos chegou a ser veiculada em um programa de TV a notícia de que ele teria morrido.

Bem-humorado, o artista até usou esses boatos como tema para uma nova canção, intitulada Só Deus Cala a Minha Voz.

No entanto, sua agenda continua cheia de compromissos, como ele explicou em entrevista ao R7.

– Faço em média de três a quatro shows por semana, sendo que sou acompanhado por uma banda composta por sete músicos e três vocalistas. Para você ter uma ideia, tenho programado para junho 26 shows só na Bahia, em função do São João.

Becker explica que esteve com muita força no eixo Rio-São Paulo entre 1979 e 1994, mas que nos últimos anos preferiu concentrar suas energias no Norte-Nordeste.

Atualmente, Becker, que tem 56 anos, divide-se entre Natal e Recife, sendo que ele tem uma casa de shows na cidade potiguar, onde faz shows quando não está realizando turnês por outros lugares.

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Ele foi muito amigo de Luiz Gonzaga, o saudoso rei do baião, que inclusive batizou um de seus filhos.

– Bebi na fonte e fui muito amigo dele, que sempre me aconselhou muito e também apostou muito em mim.

Bastante vigoroso e divertido no palco, Becker promete lançar em breve um novo CD, pela gravadora nordestina Gema.

Embora seja especialista em músicas de duplo sentido, ele garante que nunca mergulhou na baixaria, até por ter sido aconselhado por Gonzagão a não fazer isso.

– As músicas que eu gravo tem a picardia, a malícia, mas não são agressivas e mantém a raiz da música 

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