Dorileo confirma convite do PMDB, mas faz mistério

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Convidado publicamente pelo presidente do diretório estadual do PMDB, Carlos Bezerra, para filiar-se ao partido e ser candidato a prefeito de Cuiabá, o empresário João Dorileo Leal, superintendente do Grupo Gazeta de Comunicação, revelou que manteve recentes conversas com o parlamentar, mas, ressaltou que ainda avalia qual a melhor proposta para viabilizar o projeto de ser candidato.

"Realmente mantive diálogos recentes com o Bezerra e o diretório municipal do PMDB para conversar a respeito disso. Mas, no momento certo, após avaliar toda a conjuntura política, será anunciada uma decisão", afirmou Dorileo .

Conforme a legislação eleitoral, o candidato deve filiar-se a qualquer partido político um ano antes do pleito. Assim, o prazo limite para conhecer a filiação partidária de Dorileo é o dia 30 de setembro deste ano.

Embora as eleições de 2012 estejam marcadas para o primeiro domingo de outubro, ou seja, dia 7, as legendas têm o costume de encaminhar a relação dos filiados à Justiça até àquela data.

Um dos motivos que leva Dorileo Leal a avaliar a possibilidade de ser candidato a prefeito de Cuiabá em 2012 é encarar o desafio de mudar socialmente o quadro da Capital.

"Cuiabá está abandonada, muito mal amada, enfrentando graves problemas sociais. Enquanto cuiabano, filho da terra e mantedor de negócios aqui, tenho a vontade de contribuir implantando uma nova gestão no município", declarou.

Desde que assumiu publicamente a possibilidade de concorrer ao Palácio Alencastro em 2012, Dorileo é assediado por várias partidos interessados em sua filiação.

O presidente do diretório estadual do PR, deputado federal Wellington Fagundes, já confirmou que tem interesse na filiação do empresário. "É um bom nome para qualquer partido. O convite já foi feito e aguardamos o resultado da conversa", declarou o parlamentar. O PDT, DEM e o PP também manifestam interesse.

Por outro lado, Dorileo ressalta que vai avaliar criteriosamente quais serão os projetos defendidos pelos partidos interessados em sua filiação. "Tenho que avaliar quais serão as condições de executar projetos. Isso passa pela necessidade de observar alianças e leva em consideração o cenário nacional", afirmou.

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