Assembléia quer explicações sobre queima de remédios

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O deputado estadual Percival Muniz (PPS) apresentou um requerimento, nesta quinta-feira (28), cobrando explicações por parte do secretário de Saúde, deputado federal licenciado Pedro Henry (PP), quanto ao descarte de duas toneladas de medicamentos que estão com validade vencida.

"Isso é uma sangria e temos que saber quem são os criminosos que estão por trás disso ai", disparou o parlamentar. O requerimento também solicitará todos os editais e procedimento de licitação dos medicamentos que serão incinerados. O pedido necessita ser endossado pelos parlamentares.

O parlamentar criticou ainda os gastos do Governo para o descarte do medicamento vencido, onde o Estado irá abrir um procedimento de licitação para contratar uma empresa, para enviar estes medicamentos para Minas Gerais, onde serão submetidos a incineração. "Isso é um absurdo ainda maior", declarou.

Percival Muniz cobrou uma resposta de Pedro Henry sobre quais procedimentos da Secretaria tomará para coibir esse tipo de situação e evitar com que isso aconteça novamente. "Se está se queimando 2 toneladas na Capital, imagina no interior o quanto medicamento está sendo queimado", disse.

O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) criticou a falta de remédio no sistema público de Saúde, afirmando que isso trata-se de irresponsabilidade da gestão pública. "Está faltando dipirona no sistema de Saúde e se queima 2 toneladas de remédios. Isso é prejuízo ao Poder Público", disparou.

O parlamentar Luiz Marinho (PTB), pediu que fosse incluído no requerimento que a Secretaria de Saúde repasse a Assembleia Legislativa qual o planejamento utilizado pela pasta para a distribuição dos medicamentos. "É um contrasenso faltar medicamento e se queimar 2 toneladas por estarem vencidos. Pura falta de planejamento, precisamos saber como é feita essa distribuição", declarou.

O medicamento vencido está armazenado no almoxarifado da Central de Assistência Farmacêutica (CAF) e deveria ser entregue aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

A descoberta destes medicamentos com validade vencida veio à tona pouco mais de dois meses. O relatório da Central de Assistência Farmacêutica (CAF) foi encaminhado a Auditoria Geral do Estado (AGE) para verificar a eventual responsabilidade de servidores.

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