Henry não vê enfraquecimento do PP com saída de Riva

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Vice-presidente nacional do PP, o secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry, não acredita em enfraquecimento da legenda diante da iminência de o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, migrar para o PSD (Partido Social Democrático), fundado recentemente pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

"O PP convive basicamente com dois grupos que são liderados por José Riva e Pedro Henry. Agora, o Riva vai buscar novos caminhos diante da oportunidade de unir todos seus aliados em um único partido sem ter trauma em relação à infidelidade partidária. Considero natural essa articulação", afirmou.

Riva tem dito publicamente que pretende agregar no PSD uma média de 50 prefeitos e 300 vereadores que são aliados espalhados em outros partidos.

Apesar disso, Henry descarta qualquer impacto negativo no PP supostamente motivado por desentendimentos com Riva e trabalha com o propósito de fortalecê-lo.

"A princípio, eu vou ficar menor assim como Riva, até porque, juntos tínhamos um grupo coeso e unido construindo projetos políticos. Isso está ocorrendo não por divergências, mas, porque a base dele é muito eclética e agora vai ser unida. Quando fui para o PP tinha um prefeito e seis vereadores, hoje, a realidade é outra graças ao nosso poder de articulação. Assim, vamos continuar".

Os suplentes de deputados federais Neri Geller e Roberto Dorner já sinalizaram que irão acompanhar Riva e trocar o PP pelo PSD. Na Assembleia Legislativa, os deputados pelo PP Walter Rabello e Luizinho Magalhães irão trilhar o mesmo caminho, enquanto Airton Rondina, o Português e Ezequiel Fonseca permanecerão.

Sem preocupar-se com eventuais perdas, Henry afirma que não vai impedir a saída de filiados do PP. "Não posso tomar essa atitude. Quem deseja seguir outro rumo está livre, sem impedimento algum".

Registro

O registro do PSD no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve ocorrer até junho. Isso porque será necessária a assinatura de, pelo menos, 0,5% dos eleitores que votaram para deputado federal na eleição de 2010, o que corresponde a uma média de 500 mil.

A ideia é registrá-lo um ano antes das eleições, para a legenda ter a oportunidade de concorrer aos cargos de vereadores e prefeitos, que serão renovados em 2012.

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