Voos internacionais dependem de interesse de companhias

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A internacionalização de passageiros do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, depende, atualmente, muito mais dos interesses das companhias aéreas do que do processo burocrático. A informação é do secretário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo.

Segundo ele, o Marechal Rondon já possui a tutela para a internacionalização e, inclusive, já chegou a operar vôos, entre 1993 e 1999, para Santa Cruz de La Sierra (Bolívia) e Miami (Estados Unidos). Atualmente, o título "Internacional" permanece no nome do aeroporto, devido ao transporte de cargas.

"Na última reunião que tivemos com o ministro dos Transportes, ele nos garantiu que o Marechal Rondon já possui a tutela para a internacionalização, porém, no passado, não havia interesse por parte das companhias aéreas. Diferente de hoje, que existe a sinalização de companhias interessadas", revelou Vuolo.

Sem citar quais seriam as empresas, já que o processo de conversação está na fase inicial,o secretário adiantou que pelo menos uma das companhias já atua em Mato Grosso.

Hoje, operam no Estado de Mato Grosso Avianca, Gol, Passaredo, Trip, TAM, Pantanal e Asta, de acordo com o site da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Destas, as únicas que realizam vôos internacionais são a Gol e a TAM.

Segundo o secretário, neste primeiro momento, as companhias disponibilizariam vôos para países da América do Sul, se estendendo, futuramente, para outras regiões do mundo.

Copa de 2014

A participação de Cuiabá na Copa do Mundo, em 2014, é vista como possibilidade de aceleração do processo de internacionalização do Aeroporto Marechal Rondon. A expectativa é de que a existência de vôos internacionais em Mato Grosso movimentem o turismo e, por consequência, a economia regional.

De acordo com Vuolo, atualmente, o Ministério da Defesa está passando por uma reestruturação e será criada uma Secretaria de Aviação Civil, que passará a ser vinculada à Casa Civil. O objetivo é dar maior celeridade a assuntos viários.

"O processo de internacionalização passa pela Receita Federal e pela Polícia Federal, porém não é tão demorado, já que temos a tutela. No momento em que a Secretaria for criada, poderemos dar maior celeridade à internacionalização. Mas, ainda assim, reforço, os vôos desse caráter dependem mais do interesse das companhias do que do processo burocrático", disse o secretário.

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