Federal faz apreensões na casa de Josino Guimarães

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O empresário Josino Pereira Guimarães teve a residência vasculhada pela Polícia Federal, que cumpriu um mandado de busca e apreensão determinado pelo juiz da 7ª Vara Federal de Mato Grosso, Paulo Cézar Alves Sodré, na quinta-feira (17). A informação é de A Gazeta.

Segundo apurou o jornal, a PF procurava valores acima de R$ 1 mil e mídias eletrônicas. Agentes teriam ficado cerca de 2 horas no apartamento do empresário, na Avenida Filinto Müller, no bairro Morada do Sol, em Cuiabá. 

O cumprimento do mandado, que ocorreu na manhã de ontem, teria relação com as investigações da morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral. 

O juiz foi encontrado morto no Paraguai, no dia 7 de setembro de 1999, com dois tiros na cabeça e o corpo semicarbonizado. Josino é acusado de ser o mandante do crime e aguarda julgamento.

As investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que levantaram novamente a hipótese de o juiz não ter sido assassinado e pediu a exumação do cadáver para novos exames, foi encaminhada para a PF no dia 4 deste mês. 

O pedido de exumação do corpo, que supostamente seria de Leopoldino ,foi feito pela delegado Márcio Pieroni, titular da DHPP. Entre os argumentos, estão uma testemunha que afirma que o juiz está vivo e pareceres técnicos de especialistas da área de odontologia, que apontam que a arcada dentária enterrada no local não seria compatível com a do juiz. 

Conforme amplamente divulgado, a exumação chegou a ser autorizada pela Justiça estadual e foi feita no dia 2 de março. Mas, o procedimento foi anulado no mesmo dia pela Justiça Federal, que determinou que os restos mortais fossem devolvidos ao túmulo, no cemitério de Poconé (104 km ao Sul de Cuiabá).

Como MidiaNews informou ontem, a família de Leopoldino já levantou a hipótese de troca dos restos mortais e é contra novos exames. Em 2006, o mesmo procedimento foi realizado e um exame de DNA confirmou que os ossos analisados eram do magistrado.

A Gazeta tentou obter uma declaração do advogado de Josino Guimarães, Waldir Caldas, mas eles não quis fazer qualquer comentários sobre a operação da Polícia Federal.

Com reportagem de Andréia Fontes

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