Jogadores rápidos e habilidosos como o santista Neymar, o são-paulino Dagoberto, ou o corintiano Dentinho, sofrem com as faltas violentas dos marcadores e, muitas vezes, com a complacência da arbitragem, que considera algumas das infrações como puras simulações dos envolvidos.
Preocupado com a fama de “cai-cai” que Dentinho teria construído junto aos apitadores, o técnico Tite tomou a iniciativa de chamar o camisa 11 corintiano para uma conversa e proibi-lo de encenar faltas que por ventura não sejam cometidas pelos zagueiros adversários.
– Já pedi para o Dentinho não simular e tenho a palavra dele de que não fará isso.
O técnico se mostrou irritado, no entanto, com o comportamento dos árbitros nos lances envolvendo o jogador, e citou a atuação de Phillipe Lombardi, que conduziu a partida contra a Ponte Preta, para exemplificar sua insatisfação.
– Contra a Ponte Preta houve três ou quatro lances claros de falta, absurdos, que não foram dados, inclusive um puxão, que seria pênalti. Eu adverti o Dentinho para não simular, mas também tenho o cuidado de alertar que, quando é falta, ela deve ser marcada.