O técnico Luiz Augusto Zanon, que comanda o time de Americana, líder da Liga de Basquete Feminino, recusou a proposta para treinar a seleção brasileira. Ênio Vecchi, anunciado para o cargo no último domingo (27), era a terceira opção.
Antes da confirmação de Vecchi, a ex-jogadora Hortência, hoje dirigente da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), entrou em contato com Zanon, mas ele alegou que tinha acabado de renovar seu contrato com Americana e preferia não se arriscar num compromisso de curto prazo.
Depois da recusa de Zanon, Hortência convidou Janeth, que será a técnica para o ciclo até a Olimpíada do Rio, em 2016, mas ela também não aceitou.
– Eu não poderia deixar de chamar a Janeth para o cargo. Mas ela teve o bom senso de não aceitar agora. O Zanon, eu juro que não esperava e até agora não entendi direito.
Vecchi, que treina o time masculino do Cecre/Vitória (ES) no NBB (Novo Basquete Brasil), afirmou que nem pensou em recusar o cargo.
– Quando me ligaram, falei na mesma hora que tinha interesse e só pedi que falassem com o presidente do meu clube. Fui prontamente atendido e, enquanto isso, tive um tempinho para pensar. Acho que ninguém em sã consciência recusa esse convite. Foi uma feliz surpresa.
Ênio Vecchi já treinou a seleção masculina, em 1994, no Mundial do Canadá, quando o time, que ainda tinha o astro Oscar Schmidt, terminou na modesta 11ª posição. Seu principal desafio será classificar o Brasil para a Olimpíada de Londres, em 2012, no Pré-Olímpico das Américas, que será em setembro do ano que vem, na Colômbia.
