Simon revela mágoa com ‘vice’ em premiação e vê ‘final’ de 2010 como seu jogo mais emocionante

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Aos 45 anos, sendo 27 dedicados ao futebol, Carlos Eugênio Simon virou ex-árbitro ao encerrar ao carreira no último domingo (5). Palestrante do Footecon, fórum de debates esportivos que acontece no Rio de Janeiro, o gaúcho revelou mágoa por ter ficado em segundo lugar na escolha de melhor juiz do Campeonato Brasileiro de 2010.

A premiação ocorreu na última segunda-feira (6) e teve Sandro Meira Ricci, do Distrito Federal, como vencedo e Paulo César de Oliveira, de São Paulo, em terceiro. Embora tenha elogiado o primeiro colocado, Simon não entendeu os critérios adotados na eleição.

– A gente não recebe dados sobre a votação, quando ela começa e termina. Mas mesmo assim é importante, aos 45 anos, na minha última temporada, ser indicado ao prêmio. E o Ricci, que vai ocupar meu lugar na Fifa, é merecedor.

De certa forma, a frustração por não ter sido eleito o melhor árbitro do Nacional de 2010 foi amenizada com as homenagens recebidas, principalmente por parte da torcida do Fluminense.

Antes e depois do jogo contra o Guarani, vencido por 1 a 0 pelo Tricolor, que assegurou o título do Brasileirão, Carlos Eugênio Simon foi aplaudido e chegou a ter seu nome gritado pelos torcedores, que o consideraram o "melhor do Brasil".

A manifestação da torcida, eufórica também pelo título conquistado, chamou a atenção do gaúcho. Embora tenha apitado três Copas do Mundo e inúmeras decisões, Simon considerou esse último jogo o mais marcante de sua carreira.

– Foi uma sensação muito boa, acho que foi o jogo mais emocionante da minha carreira. É raro não ser vaiado e fui ovacionado pelos torcedores. Encerrei a carreira apitando mais uma final. Agradeço a todos que sempre me apoiaram, pois com certeza tive uma trajetória vitoriosa.

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