Muricy Ramalho foi paciente. Após 36 rodadas, o treinador finalmente poderá escalar, diante do Palmeiras, seu quarteto ofensivo. O que o deixa extremamente satisfeito, mas não o faz esquecer os “operários” do time.
Segundo o treinador, se Deco, Conca, Emerson e Fred terão a missão de conduzir o Fluminense rumo ao título do Brasileiro nas duas rodadas finais, muito se deve aos demais jogadores.
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– São caras que carregam o piano mesmo, que fazem o serviço difícil do time. Cada um tem sua função. Toda equipe que é campeã é assim. Uns defendem mais para os outros organizarem.
Do quarteto ofensivo, Muricy Ramalho pode contar apenas com Conca durante todo a competição, já que o argentino é o único do time a ter atuado nos 36 jogos. Emerson, Deco e Fred sofreram com longas lesões.
– É bom ver todos aptos a jogar, mas não só os quatro. Você tem de estar preocupado com os demais, porque vamos precisar deles. Eles cumpriram muito bem o papel. Por isso o tratamento é o mesmo para todos.
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Durante o Nacional, o torcedor tricolor viu alguns jogadores que eram vistos com desconfiança despontarem, como Leandro Euzébio, Mariano e Diogo. Muricy Ramalho não esqueceu de exaltá-los.
– Se chegamos na condição de líder, mesmo com todas as dificuldades, é graças a esses caras que seguraram a onda do time. O Euzébio e o Gum foram excelentes, o Diogo também, o Mariano até chegou à seleção brasileira. Eles se sacrificam pelo grupo.
De qualquer forma, o comandante não deixa de estalar os dedos de satisfação ao projetar o Fluminense com seu quarteto. Mesmo que seja apenas nas duas últimas rodadas.
– São jogadores de qualidade. O trato com a bola fica bom. O Emerson há algum tempo não joga, mas tem o ritmo de jogo. Isso só se pega jogando. Pela qualidade que tem, espero diminuir isso e que os quatro se entendam bem.