Silval não se sente na obrigação de nomear o primeiro

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A nomeação do próximo defensor-geral do Estado começa a movimentar o Palácio Paiaguás. O governador Silval Barbosa (PMDB) avisa de antemão que não tem obrigação de seguir a ordem da lista tríplice. A disputa, no entanto, deverá ser centralizada entre o mais votado, André Pietro e Djalma Sabo Mendes, que tenta a reeleição. Terceiro colocado, Edson Weschter fica fora do rol de avaliados. Durante a campanha, ele anunciou que só aceitaria ser nomeado caso conseguisse liderar a disputa.

Segundo a Casa Civil, até a tarde de ontem a Defensoria Pública Geral do Estado ainda não havia encaminhado a lista ao governo. O chefe do Executivo estadual, entretanto, preferiu não comentar o assunto. Disse apenas que aguarda o envio dos três classificados na eleição para na sequência analisar os nomes. Ele reiterou que fará sua análise baseada em parâmetros como as melhorias para a instituição. Contudo, ressaltou que só de posse do documento dará início a análise para posterior escolha e nomeação.

De posse da lista, cabe ao chefe do Executivo estadual definir pelo nome do próximo defensor-geral em um prazo de até 15 dias. A previsão da Casa Civil é de que o governador anuncie a sua escolha num curto espaço de tempo. Na Defensoria e no Palácio do Governo, entretanto, são dados passos no sentido de conquistar o apoio de Silval.

As conjecturas à escolha contam ainda com envolvimento direto de parlamentares. Devido à importância da indicação, o tema vem sendo mantido em sigilo.

A eleição para escolha do novo defensor-geral contou com participação de cinco candidatos. Também concorreram ao cargo José Carlos Evangelista e Valdenir Luiz Pereira, que é irmão do presidente regional do PSB, deputado federal Valtenir Pereira. O dirigente partidário é defensor público, mas se afastou do exercício da função para se dedicar a carreira parlamentar.

No pleito interno, votaram 142 dos 147 defensores. Na disputa, cada defensor tinha direito a voto em três dos cinco candidatos, devido a lista tríplice. A eleição assegurou a Pietro 84 votos, 76 para Djalma e 53 para Edson. O pleito contou com disputa acirrada e foi marcada ainda por outro diferencial pelo número recorde de candidaturas. Nos pleitos anteriores, era comum a disputa entre apenas dois concorrentes. A comissão eleitoral pode encaminhar a lista tríplice ao Palácio Paiaguás até o dia 30 deste mês. A posse do defensor-geral para mandato de dois anos ocorrerá no dia 2 de janeiro.

Na disputa passada, o então governador Blairo Maggi indicou o segundo da lista tríplice, o atual defensor Djalma Sabo. A primeira mais votada foi a defensora Karol Rotini.

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