sem ética”sem ética”
O título brasileiro do Corinthians em 2005 é muito contestado pelos rivais, já que o time acabou beneficiado pela revelação da chamada “Máfia do Apito”: os 11 jogos apitados pelo árbitro Edilson Pereira de Carvalho foram anulados e disputados novamente, e o que eram derrotas para Santos e São Paulo viraram, respectivamente, vitória e empate. Esses quatro pontos foram decisivos, já que o time terminou o ano três pontos à frente do Inter. E, anos depois, o ex-presidente Alberto Dualib, que comandava o clube à época, admitiu em conversas telefônicas que o time tinha sido campeão “roubado”. A taça, no entanto, está no Parque São Jorge e de lá não sairá, ainda que os rivais adorem atormentar os corintianos com o assunto
A discussão sobre ética tomou conta do esporte nos últimos dias, por causa de três assuntos: a possibilidade de times “entregarem” jogos no Brasileirão para prejudicar rivais, o jogo de equipe na F-1 que pode dar ou tirar o título de Fernando Alonso e a conquista do Mundial masculino de vôlei pelo Brasil, que teve uma “mancha”, como admitiu o capitão Giba após a famosa derrota para a Bulgária, na segunda fase. A derrota permitiu à seleção treinada por Bernardinho enfrentar um grupo mais fácil na fase seguinte e abriu caminho para a conquista do tricampeonato mundial. O técnico nega que o Brasil tenha perdido de propósito, mas a escalação do oposto Théo como levantador, no lugar do gripado Bruninho e do contundido Marlon, só serviram para aumentar as suspeitas. O troféu, no entanto, está lá na sede da CBV, no Rio. Recorde nas próximas fotos outros casos de campeões contestados pela falta de ética