Polícia procura maníaco sexual que ataca adolescentes

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Um maníaco sexual que tem como alvo meninas franzinas entre 13 e 14 anos é procurado pela Polícia. Ele já abusou de adolescentes. O acusado se passa por um homem distinto, que quer contratar as vítimas para tomar conta dos filhos dele. 

Bem vestido, se identifica como Roberto e convence as mães das meninas a mostre onde fica a residência em que elas trabalharão. Segue com as vítimas em um coletivo e, próximo ao bairro Del Rey, desce com as meninas e usando força física as arrasta para o matagal, onde pratica atos libidinosos e estupro.

Segundo a delegada Juliana Chiquito Palhares, adjunta da Delegacia de Defesa dos Direitos da Mulher, da Criança e do Idoso de Várzea Grande, o primeiro caso aconteceu no dia 15 de julho e a vítima foi uma menina de 14 anos. O maníaco foi apresentado para ela e para a mãe por um vizinho, que disse ser amigo do suspeito. 

Mãe e filha relataram que o homem bem educado não levantou qualquer suspeita e disse que precisava de uma pessoa para cuidar dos 3 filhos menores enquanto trabalhava.

Depois de acertar o trabalho para a adolescente com a mãe, tenta explicar o endereço. Mas depois, alegando que o local é de fácil acesso, mas é "complicado" explicar o endereço, pede para levá-las e depois compromete a trazê-las de volta. Só, em companhia das crianças, segue no coletivo e próximo à fábrica de refrigerantes Marajá o maníaco desce e arrasta as meninas até o matagal. 

A primeira vítima foi atacada por volta das 16h30 e a segunda, que foi levada para o local no dia 7 de outubro, foi atacada por volta das 17h. A segunda menina evitou a conjunção carnal, já que conseguiu empurrar o tarado que se desequilibrou e caiu. Ela aproveitou para fugir e ele não pode consumar o abuso. Mas a primeira, além dos atos libidinosos, foi violentada.

Pelos depoimentos das vítimas, a delegada percebeu que o criminoso é bastante convincente e não levanta suspeita sobre suas boas intenções, característica comum aos psicopatas. Ela alerta que as famílias muitas vezes não percebem o perigo que está por trás de uma proposta destas. Lembra que nunca os pais ou responsáveis devem autorizar que os filhos saiam em companhia de estranhos. 

Qualquer informação sobre o suspeito pode ser passada pelo telefone 197 da Polícia Civil ou pelo 3685-1236, da Delegacia de Defesa da Mulher.

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