Silval diz que Mauro mente e age com interesse pessoal

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O governador Silval Barbosa (PMDB), candidato à reeleição, classificou hoje (15) de "inverdades" as declarações dos adversários políticos de que o Governo do Estado não dá a devida atenção a setores prioritários, como Saúde, Educação e Segurança Pública.

Especificamente, o peemedebista rebateu críticas do candidato do PSB, Mauro Mendes, que, em entrevistas à Rádio Band FM e TV Cidade Verde (Band/12), na terça-feira (14), acusou a atual gestão de "abandonar" os setores e que isso seria uma demonstração de que Mato Grosso "vive um caos".

Nos mesmos programas, nesta quarta-feira (15), Silval negou que sua gestão esteja omissa diante dos problemas e afirmou que Mauro Mendes é "oportunista". Ele lembrou, por exemplo, que, em 2008, quando disputava a Prefeitura de Cuiabá, o então republicano fez sua plataforma de campanha baseada na plataforma de Blairo Maggi (PR), então governador.

"Tudo é um caos"

"Agora, tudo é um caos. É desse oportunismo que não gosto. Temos problemas sim, e não conseguimos avançar em algumas áreas, que resolveremos com outra candidatura. Mauro usou de interesse pessoal, ninguém muda tão rápido", avaliou.

Silval lembrou, ainda, que, durante a campanha de 2008, Maggi chegou a pedir para que ele ajudasse Mauro no segundo turno. "Hoje, eu sou o pior gestor, o que faz a velha prática política. Política não se faz assim, Mauro Mendes, política é coisa muito séria", disse o governador.

Para o candidato à reeleição,  os adversários estariam em seu papel de criticar, mas ressaltou que dados importantes, como o crescimento anual do Estado em 10% ou a redução, em 277 mil pessoas, da linha da pobreza, não podem ser descartados.

A respeito da declaração de Mauro de que Silval teria, ilegalmente, rádios em cidades do interior, o peemedebista informou ao adversário que "é preciso conhecer a legislação para entrar na vida pública".

"Mauro, é preciso conhecer a legislação. Eu tenho veículos de comunicação, não nego. Mas, em 1990, os transferi para o nome da minha esposa e dos meus filhos, em função da minha atividade política. É público: está declarado na Receita Federal, aberto para quem quiser ver. Não escondo nada de ninguém, minha vida é pública e transparente", afirmou.

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