Valdívia recebeu uma placa pelas 100 partidas pelo Palmeiras.
O que deveria ser motivo de alegria.
Um chileno completar uma centena de jogos por um clube grande do futebol brasileiro.
Só que não foi.
Ele se recusou a dar entrevistas.
Não está nada feliz por ser reserva do time por não ter preparo físico.
E não quis comentar isso.
Kléber lutou, pediu, sugeriu, implorou para sair do Cruzeiro e voltar para o Palmeiras.
Mas encontrou um time limitado, decepcionante.
Espera por 90 minutos a bola sobrar para ele chutar para o gol.
Seus companheiros de ataque estão muito abaixo do seu nível.
Enquanto isso, o Cruzeiro está atropelando a todos no Brasileiro e ameaça os líderes.
Felipão já percebeu que só o seu enorme carisma e currículo não farão o time ganhar.
Pelo contrário.
Para quem já viveu tantas alegrias na época da Parmalat e da Seleção Brasileira em 2002, o técnico está pagando seus pecados no atual Palmeiras.
Ganha bem demais para isso, mas seu retono não está sendo nada do que imaginava.
Tanta nostalgia frustrada está vindo à tona porque o Palmeiras quer resgatar mais um.
Aos 32 anos, Alex quer voltar da Turquia.
E o clube já começa a criar uma fórmula para ter o meia em 2011.
Buscar recursos.
O meia está disposto a voltar ao Palestra Itália e perdoar de vez Felipão, que não o levou para a Copa.
Mas é outro que precisa se preparar.
O Palmeiras que vai encontrar é muito diferente do que deixou.
Mas ele se mostra disposto a correr o risco.
Esta filosofia de Belluzzo chega a ser simbólica.
O Palmeiras tem saudade do Palmeiras.
Dos tempos em que o clube era campeão da Libertadores.
Que era temido pelos adversários.
E busca os antigos ídolos.
Só para lembrar que nenhum dos personagens que voltou ao Palestra Itália está feliz, leve, satisfeito.
E nem os torcedores estão encantados com o que fazem pelo futebol do Palmeiras.
Há muito mais melancolia do que alegria nesses retornos.
O Palmeiras precisa ter coragem e competência de olhar para a frente…