Leandrinho é uma das principais armas do Brasil contra a Argentina
Assim como Messi é a maior estrela do futebol argentino atualmente, Manú Ginóbili é o maior destaque do país no basquete. Jogador mais importante nos principais títulos da Argentina no esporte nesta década – como a medalha de ouro na Olimpíada de Atenas, em 2004 – Ginóbili é também uma das peças-chave do San Antonio Spurs, time pelo qual já conquistou três vezes a NBA. O jogador ficou de fora do Mundial para se poupar para o Pré-Olímpico, em 2011.
Envelhecida, sem Ginóbili e Andrés Nocioni, que está contundido, a Argentina tem em Luis Scola o grande destaque no Mundial. Mas apesar do pivô ser o maior cestinha do campeonato até agora, com média de 29 pontos por partida, a atual seleção argentina ainda não conseguiu convencer no Mundial. Foi derrotada na primeira fase pela Sérvia e teve trabalho para bater Alemanha, Austrália e a fraca equipe da Jordânia.
O Brasil, por sua vez, também foi derrotado em sua campanha – duas vezes -, mas a vitória sobre a Croácia no último jogo pelo grupo B deu confiança extra aos jogadores. Além disso, os brasileiros venderam caro a derrota aos Estados Unidos na terceira rodada, quando perderam por apenas dois pontos.
Devido à ausência de Nenê, que não foi ao Mundial por causa de uma contusão, talvez a grande arma do Brasil para deter Scola e cia. esteja no banco de reservas da seleção brasileira. O técnico Ruben Magnano conhece muito bem quem estará do outro lado da quadra. O treinador argentino comandou o país na conquista do ouro olímpico em Atenas e na campanha do vice-campeonato mundial em 2002.
Scola lamenta ter que enfrentar no Mundial seu ex-técnico.
– Rubén Magnano nos conhece perfeitamente, mas nós também conhecemos os brasileiros. Nos enfrentamos quase todos os anos em muitas ocasiões em duelos entre nossas equipes na NBA ou na Europa e por nossas seleções.
Sobre eles, recai normalmente a responsabilidade ofensiva das duas principais seleções sul-americanas.