Sem o “Messi” do basquete argentino, Brasil tem chance histórica de bater rival sul-americano

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Leandrinho é uma das principais armas do Brasil contra a Argentina


 
 
 

 

 
Se o Brasil tivesse a pela frente nas oitavas de final de uma Copa do Mundo a Argentina sem Messi, com certeza a missão seria mais fácil para os brasileiros. Nesta terça-feira (7), no duelo entre as duas seleções pelas oitavas de final do Mundial masculino de basquete, às 15h, a Argentina entra em quadra sem Manú Ginóbili, maior astro do basquete nacional. Na teoria, não haveria oportunidade melhor para o Brasil derrotar o maior rival da América do Sul.

 

Assim como Messi é a maior estrela do futebol argentino atualmente, Manú Ginóbili é o maior destaque do país no basquete. Jogador mais importante nos principais títulos da Argentina no esporte nesta década – como a medalha de ouro na Olimpíada de Atenas, em 2004 – Ginóbili é também uma das peças-chave do San Antonio Spurs, time pelo qual já conquistou três vezes a NBA. O jogador ficou de fora do Mundial para se poupar para o Pré-Olímpico, em 2011.

Envelhecida, sem Ginóbili e Andrés Nocioni, que está contundido, a Argentina tem em Luis Scola o grande destaque no Mundial. Mas apesar do pivô ser o maior cestinha do campeonato até agora, com média de 29 pontos por partida, a atual seleção argentina ainda não conseguiu convencer no Mundial. Foi derrotada na primeira fase pela Sérvia e teve trabalho para bater Alemanha, Austrália e a fraca equipe da Jordânia.

O Brasil, por sua vez, também foi derrotado em sua campanha – duas vezes -, mas a vitória sobre a Croácia no último jogo pelo grupo B deu confiança extra aos jogadores. Além disso, os brasileiros venderam caro a derrota aos Estados Unidos na terceira rodada, quando perderam por apenas dois pontos.

Devido à ausência de Nenê, que não foi ao Mundial por causa de uma contusão, talvez a grande arma do Brasil para deter Scola e cia. esteja no banco de reservas da seleção brasileira. O técnico Ruben Magnano conhece muito bem quem estará do outro lado da quadra. O treinador argentino comandou o país na conquista do ouro olímpico em Atenas e na campanha do vice-campeonato mundial em 2002.

Scola lamenta ter que enfrentar no Mundial seu ex-técnico.

– Rubén Magnano nos conhece perfeitamente, mas nós também conhecemos os brasileiros. Nos enfrentamos quase todos os anos em muitas ocasiões em duelos entre nossas equipes na NBA ou na Europa e por nossas seleções.

 

de estrelas, como os argentinos Scola e Delfino e os brasileiros Leandrinho, Anderson Varejão e Tiago Splitter.

 

Sobre eles, recai normalmente a responsabilidade ofensiva das duas principais seleções sul-americanas.

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