O candidato Mauro Mendes, cujos seguranças são acusados de agredir jornalista
DA REDAÇÃO
Em nota oficial, o Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor-MT) condenou a violência cometida por seguranças de Mauro Mendes (PSB) e Pedro Taques (PDT) contra o repórter-fotográfico Guilherme Filho, na noite de segunda-feira (1º), no Pedra 90.
O jornalista alega que foi dominado pelos seguranças de Mendes, teve seu equipamento quebrado e levado (click e leia: http://bit.ly/dtGg1d)
Na nota, o sindicato afirma que o repórter foi desrespeitado em seus direitos básicos, no caso, o pleno exercício da profissão.
Confira a íntegra da nota do Sindjor:
"O Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor-MT) vem, por meio desta nota pública, rechaçar a violência cometida contra um trabalhador da comunicação, o fotógrafo Guilherme Filho pelos seguranças de uma coligação partidária, na noite de quarta-feira (01.09), no bairro Pedra 90, periferia de Cuiabá. Guilherme trabalha na assessoria de imprensa de coligação adversária.
Ele alega que, ontem à noite, estava no Pedra 90 a trabalho, quando resolveu fazer umas fotos da carreata adversária que se aproximava. Relata ainda que seguranças dos candidatos arrancaram-lhe seu instrumento de trabalho, sua máquina fotográfica, que ficou danificada.
Ainda de acordo com Guilherme, um dos seguranças lhe desferiu um golpe conhecido por "gravata". Houve empurra-empurra. Conforme foto que repercutiu na mídia local, os candidatos da coligação viram a agressão cometida pelos seus seguranças.
O trabalhador registrou boletim de ocorrência policial.
Neste e em outros episódios, o Sindicato, como entidade, não tem preferência partidária, já que representa a heterogeneidade da categoria. Mas não pode se omitir na defesa de todo trabalhador e trabalhadora da imprensa e das comunicações, quando há desrespeito aos direitos básicos.
Esta nota vem, sobretudo, no sentido de garantir o exercício do jornalismo.
Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso (Sindjor-MT)"