Inpe prevê chuvas, mas umidade ainda é baixa em MT

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As regiões Oeste e Noroeste de Mato Grosso podem ter as temperaturas amenizadas com chuvas, que chegam em forma de pancadas, até esta quarta-feira (1º). A previsão é do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Na região Noroeste, que engloba cidades como Juína (765 km a Noroeste de Cuiabá) e Sapezal (a 480 km), o sol aparece, porém as chuvas chegam com trovoadas pela tarde.

O mesmo pode ocorrer em cidades como Cáceres (225 km) e Pontes e Lacerda (448 km), ambas da região Oeste.

Na tarde desta terça-feira (31), já choveu nas cidades de Comodoro (644 km a Oeste de Cuiabá) e Sinop (500 km ao Norte da Capital.

De acordo com a meteorologista do Inpe, Morgana Almeida, as chuvas chegam em decorrência da umidade da região Amazônica e são um indício de transição de estação. "O cenário começa a mostrar uma quebra de bloqueio do tempo seco", disse.

Onde não chove, a umidade do ar continua baixa nos horários mais quentes do dia, podendo atingir valores críticos abaixo dos 12%, o que caracteriza estado de emergência.

Em Cuiabá, que registrou no domingo (30) a temperatura mais alta do ano – 40 graus -, o tempo continua seco, apesar da umidade relativa do ar chegar hoje aos 25%, nível ainda considerado baixo pela Organização Mundial de Saúde (OMS), porém maior que os 12% que a Capital alcançou na semana passada.

Para a próxima semana, a previsão é de que haja alguma mudança, segundo a meteorologista, mas nada muito marcante. As chuvas começam a chegar em Mato Grosso na segunda quinzena de setembro.

Municípios continuam em alerta

Segundo o último Boletim Vigiar, da Secretaria de Estado de Saúde, os municípios de Alta Floresta, Cáceres, Campo Novo do Parecis, Colíder, Diamantino, Juara, Juína, Peixoto de Azevedo, Sinop, Sorriso e Tangará da Serra, nas regiões Norte e Nordeste, têm má qualidade do ar .

O boletim aponta que toda a população pode apresentar agravamento dos sintomas, como tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta e ainda falta de ar e respiração ofegante. Os efeitos serão ainda mais graves nos saúde de grupos sensíveis (crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e cardíacas).

No boletim, Cuiabá apresentou qualidade do ar regular, em que pessoas do grupo sensível podem apresentar sintomas de tosse seca e cansaço. A população em geral não é afetada, segundo o relatório

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