Silval quer 1º turno; Mendes vira ameaça e Wilson sofre com rejeição

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Fernando Ordakowski

Governador Silval Barbosa é empurrado por Maggi e Dilma e espera vencer no 1º turno, sob pena de ser "abatido"

  O governador Silval Barbosa (PMDB) entra nos últimos 34 dias de campanha à reeleição com fôlego para, ou ganhar no primeiro turno, como apostam seus correligionários, ou para se classificar para o segundo. Ele conta com duas forças políticas imprescindíveis, o antecessor Blairo Maggi, que deixou o Palácio Paiaguás com a popularidade e conceito em alta e figura na liderança absoluta na corrida ao Senado, e a presidenciável Dilma Rousseff (PT), que, sob empurrão de Lula, hoje já conquistaria o Palácio do Planalto no primeiro turno.

   As últimas sondagens mostram que o peemedebista se consolidou em primeiro lugar na corrida ao Paiaguás. O temor da base governista, porém, é quanto ao desempenho nas intenções de voto do empresário Mauro Mendes, candidato a governador pelo PSB. Assim como Silval, o nome de Mendes detém baixa rejeição. Por isso, ele traz preocupação aos situacionistas. Já quanto ao ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB), figura que acumula maior desgaste e divide o topo em rejeição junto com o candidato do PSOL Marcos Magno, a avaliação é de que "empacou" em segundo lugar e vive sob ameaça de ser superado por Mendes.

   O Planalto avaliou as pesquisas e percebeu que Silval reune condições de ganhar no primeiro turno. Foi por isso que incluiu a visita de Dilma a Rondonópolis e Cuiabá, no último dia 25, para dar um gás maior à campanha do peemedebista. Em meio a tantas conjecturas e análises "futurológicas", persiste o impasse sobre se as eleições gerais deste ano vão ser concluídas no primeiro ou, se pela primeira vez, vai haver disputa de dois turnos. Os candidatos entram agora na terceira semana do horário eleitoral.

    De um lado, Silval se apresenta na defensiva. Enfatiza os feitos do governo e inclui nos números a administração Maggi e lança novas promessas. Mendes prega renovação e dispara críticas tanto à gestão peemedebista quanto a do tucano Wilson, que foi prefeito da Capital por cinco anos e três meses. O tucano, por sua vez, tenta resgatar o que considera relevante de sua administração e dispara ataques, principalmente contra o governo estadual. A tendência é que acusações e denúncias comecem a ocupar maior tempo do horário eleitoral. Mendes e Wilson vão bombardear Silval. Querem abatê-lo e, assim, impedir decolagem rumo ao primeiro turno. Se o governador não se reeleger nesta primeira etapa, na segunda enfrentará um jogo não tanta favorável.

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