Mal acabou a Copa do Mundo para o Brasil e Kaká revelou ter 'feito tudo' para ajudar a Seleção.
Por 'feito tudo' é possível traduzir como atuado com dores no púbis.
O sacrifício do meia se mostrou em vão.
Ele não mostrou nem uma décima parte do seu talento.
Tinha dificuldade em se movimentar, em chutar.
Tudo o que fazia tinha um custo dobrado.
O jogador tentou mas não conseguiu ir além das suas limitações físicas.
Na sua terceira Copa do Mundo, ele acreditava estar pronto para entrar na história como o líder do hexacampeonato.
Mas a velha pubalgia que o acompanha desde a Espanha se impôs também na África do Sul.
O tratamento intensivo com o fisiologista Luiz Rosan foi um paliativo.
O preparador físico Paulo Paixão também tentou até técnicas novas para colocar Kaká em campo.
Mas tudo acabou dando errado.
Kaká foi mais uma vez muito mal em um Mundial.
2002 não conta, já que era um menino e era um mero reserva deslumbrado.
Em 2006 se apostava muito nele, peça fundamental do 'quadrado mágioco' de Parreira.
Agora, em 2010, ele deveria exercer o papel de estrela máxima do time.
Com o final do Mundial para o Brasil, Kaká deverá tomar uma atitude que vinha protelando.
Primeiro por causa dos 65 milhões de euros que o Real Madrid havia pago por ele.
E depois por causa da Copa do Mundo.
Kaká será submetido a uma junta médica.
E há grande chance de ser submetido à operação no púbis.
Cirurgia agora simples, mas que consome de dois a três meses de recuperação.
Talvez se tivesse feito essa operação antes, muita coisa poderia ter mudado.
Na sua carreira.
E na vida da própria Seleção Brasileira aqui na África do Sul…