O pré-candidato ao Governo do Estado pelo PSB, Mauro Mendes, negou, em entrevista ao MidiaNews, agora há pouco, que tenha definido o nome do vice da chapa majoritária da coligação Mato Grosso Muito Mais.
O socialista revelou que, nos últimos dias, tem-se reunido constantemente para discutir as opções para a composição da chapa, e revelou que a escolha será entre o ex-prefeito de Nova Mutum (264 km ao Norte de Cuiabá), Adriano Pivetta, irmão do deputado estadual Otaviano Pivetta, o empresário de Sinop, Paulo Fiúza, e Ana Carla Muniz, esposa do deputado estadual Percival Muniz.
Mendes negou, ainda, a possibilidade de "jogar a toalha", mantendo seu projeto de disputar o Governo do Estado. Nos bastidores, as especulações dão conta de que o empresário estaria prestes a recuar, em função dos rachas nos partidos que compõem a coligação, entre eles o PDT e o PPS.
"Minha candidatura está 100% mantida, pelo menos, no que depender da minha parte", afirmou o empresário.
A definição do vice também foi negada pelo presidente do PSB, deputado federal Valternir Pereira, e pelo irmão de Adriano, Otaviano Pivetta. O presidente regional do PDT disse acreditar que a escolha recairá na ex-secretária de Educação, Ana Carla Muniz.
Conversas e crises
Desde que lançou seu nome como opção para disputar o Governo de Mato Grosso, no que seria uma espécie de "terceira via", Mendes tem enfrentado uma verdadeira batalha para se manter na disputa.
O problema começou dentro do seu próprio partido, o PSB, após conversas entre o presidente regional da sigla, deputado federal Valtenir Pereira, e o governador Silval Barbosa (PMDB), pré-candidato à reeleição.
Algumas especulações davam conta de que Valternir teria "rifado" o partido e decidido pelo apoio ao peemedebista. No entanto, o parlamentar nega essa possibilidade, embora admita as conversas com o chefe do Executivo.
Logo depois, eclodiu a crise interna no PPS, uma parte da executiva municipal defende o apoio à candidatura do ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), em função da coligação nacional com os tucanos. No entanto, o presidente Percival Muniz alega que a direção nacional deixou à decisão do apoio para a executiva estadual.
Agora, a indefinição gira em torno do PDT, uma vez que membros da sigla sinalizam que devem debandar para o projeto de reeleição de Silval. Caso o presidente do partido, Otaviano Pivetta, insista em ser contra a mudança de rota, algumas lideranças do PDT pretendem pedir a intervenção da executiva nacional.
Em nota enviada a imprensa, Pivetta reiterou a manutenção do PDT na coligação Mato Grosso Muito Mais, em apoio a Mauro Mendes e Pedro Taques.
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