Antoine Morel, em Johannesburgo
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EFETrabalhadores de Johannesburgo, orgulhosos, seguram a bandeira do Brasil. A seleção brasileira foi adotada como segundo time na África do Sul
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Além dos milhares de brasileiros que lotam os hotéis em Johannesburgo, os moradores locais devem estar em peso no estádio a favor da seleção de Dunga. Apesar de serem Bafana Bafana como primeira opção, o segundo time na copa dos sul-africanos é sempre o Brasil.
Clave Seokitsa e Patrick Moyatsi, dois amigos de Pretória, cidade a 60km do estádio, dizem que a África do Sul vai fazer um bom papel no Mundial, mas o campeão será o time de Kaká e cia. Seoktisa ainda ratifica a vontade da torcida.
– Você sabe, né? Todo mundo na África do Sul vai torcer para o Brasil.
Do lado do Brasil, por mais que os últimos treinamentos tenham sido fechados até para imprensa, o técnico Dunga levou a equipe para Soweto no dia 3 de junho e fez a festa de muitos fãs no bairro.
A força da torcida brasileira é tanta entre os sul-africanos que até uma colunista do jornal local já reclamou da falta de apoio a outra nações africanas na Copa. José dos Santos, um português que mora aqui há mais de 20 anos, também mostrou uma ponta de ressentimento – ainda mais que sua seleção enfrenta a do Brasil no final da primeira fase.