A Defesa Civil de Mato Grosso sugere estado de emergência para o município de Peixoto de Azevedo onde, há poucos dias, as chuvas alcançaram 131,5 milímetros de água, aferidos pela Agência Nacional de Águas (ANA), o que foi o suficiente para aumentar o nível do córrego Lavadeiras que atravessa a cidade e provocar alagamentos no bairro Aeroporto. Ao menos vinte casas foram atingidas. As construções localizam-se a aproximadamente 500 metros do córrego.
O prefeito de Peixoto, Sinvaldo Brito, solicitou que a Defesa Civil de Mato Grosso vistoriasse a cidade. Algumas ruas e estradas continuam intransitáveis. Algumas pontes foram destruídas pela força da água. Ao todo são 23 pontes com problemas incluindo a que liga a cidade de Peixoto ao município de Terra Nova do Norte (175 km de Sinop), que está submersa e pode ser carregada a qualquer instante. Nos últimos dias o nível do rio subiu em torno de 12 metros. Plantações e estradas foram inundadas.
Segundo o major Bombeiro Militar, Elton Guilherme Crisóstomo, coordenador de respostas a desastres e reconstruções da Defesa Civil de Mato Grosso, a situação de emergência é um alerta para se evitar grandes desastres. "Nós vistoriamos o município e emitimos o nosso parecer, agora em que pese a situação de desastre, não há comunidades com necessidade neste momento de ajuda humanitária. O município conseguiu atender a essas ocorrências. E nós da Defesa Civil estamos de sobreaviso para uma resposta, mas tem que ser dada diante de uma demanda maior, o que não ocorreu", explicou.
Esta foi a primeira ação da superintendência sob a tutela da Casa Militar. Desde o dia 19 de janeiro a Defesa Civil está vinculada à secretaria por meio da lei complementar 383. O secretário chefe da pasta, coronel PM Alexander Torres Maia, assinou o primeiro documento de encaminhamento do processo que sugere a homologação de situação de emergência para o município de Peixoto de Azevedo. O documento foi encaminhado para o governador Blairo Maggi.
