O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) alega que altos preços dos produtos, principalmente do gás de cozinha, se deve a impostos estaduais. Em visita a Cuiabá, nesta quinta-feira (19), alegou que o Governo Federal tem impactado pouco no valor das mercadorias.
Bolsonaro cumprirá agenda em Cuiabá, participando do terceiro dia do Seminário Regional de Etnodesenvolvimento e Sustentabilidade Centro-Oeste.
O evento acontece no Hotel Fazenda Mato Grosso e tem como objetivo promover o diálogo entre estados, municípios, Governo Federal e a iniciativa privada. O seminário começou na terça-feira e termina nesta sexta (20).
No hotel, cercado por simpatizantes e sem máscara, o presidente discursou sobre os feitos de sua gestão. Citou criação de empregos e o apoio do auxílio emergência, que, segundo ele, em um ano pagou mais que 12 anos de Bolsa Família, em ataque a gestão petista.
Em meio aos seguidores ele perguntou: “o gás de cozinha está caro ou barato?”.
“R$ 130 o bujão, né? Não é verdade, está R$ 45. O governo Federal zerou os impostos. A Gasolina está cara ou barata? Está barata, está R$ 1,95. O imposto federal é de R$0,75, o restante é ICMS, é frete e é margem de lucro”, alegou o presidente.
Ele defende que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICSM) seja nominal e fixo entre os estados. Pontua a redução dos impostos federais, que impactam o no bolso no consumidor.
Logo após acusar o Estado pela alta nos preços, o chefe da União se explicou e disse que não culpava os governadores.
“Não quero culpar ou atacar governador, só estou falando o que nós estamos fazendo. Temos transparência. Buscamos previsibilidade”, justifica.