O PSDB homologou a candidatura de Nilson Leitão ao Senado na
noite desta terça (15), em solenidade realizada em Sinop, base eleitoral do
tucano. Segundo ele, sua chapa representa a esperança e expectativa de que é
possível lutar para viabilizar o desenvolvimento de Mato Grosso e melhorar a
vida das pessoas.
Ao lado do primeiro e segundo suplentes Júlio Campos (DEM) e
Zé Márcio Guedes (PL), respectivamente, Leitão ressalta que sua chapa contempla
o Nortão, a Baixada Cuiabana e a região Sul – numa referência à base de seus
suplentes.
“Nós teremos a oportunidade de eleger o primeiro senador do
Norte. Temos aqui Julio Campos, uma história viva e que agora vai integrar
nossa chapa para poder olhar o Estado como um todo. Temos Zé Márcio, que
representa a região Sul e vai fazer toda a diferença. Esse é o anel de
representatividade”, frisa.
“Deus sabe como faz as coisas, lutei muito para Julio estar
comigo, Zé Marcos e Wellington Fagundes”
Candidato Nilson Leitão
Leitão também comentou o “racha” dentro do DEM, pois o
governador Mauro Mendes (DEM) não queria que o partido fechasse com o tucano e
pretendia levar os correligionários para o arco de alianças de Carlos Fávaro
(PSD). O senador Jayme Campos insistiu e defendeu a decisão de Júlio – que
recuou da candidatura ao Senado para apoiar Leitão.
Os irmãos, inclusive, anunciaram a chapa com o tucano quase
2 semanas antes de levar para a convenção. A saída foi manter como estava e
liberar os membros para apoiar outros candidatos. “Deus sabe como faz as
coisas, lutei muito para Julio estar comigo, Zé Marcos e Wellington Fagundes.
Naquele tempo (na primeira convenção – anulada), Julio liderava as pesquisas em
todas as regiões e eu vinha em segundo. E, com a desistência dele, quando veio
de suplente, nossa chance de ganhar passou a ser efetiva”, comemora Leitão.
Ele considera que o apoio de Júlio vai ajudar a conquistar a
Baixada Cuiabana, onde a família Campos teria a maioria dos votos e destacou a
aliança que o colocaria como representante do Estado como um todo com Zé
Marcio, representando a região Sul.
Não teme Taques
Confiante, disse que não teme adversários como Pedro Taques
(Solidariedade) que possui a mesma base eleitoral que Júlio, a Baixada
Cuiabana. “Não vejo nenhum adversário e se não atrapalha, também não ajuda. O
que deve prevalecer é a proposta, as ideias. Eu não faço campanha discutindo
adversário ”.
As eleições municipais, que também ocorrem em 15 de
novembro, na sua visão, vão dificultar e acredita que se fossem separadas
poderia favorecer uma vez a formação dos grupos. “Mas precisamos encarar com
naturalidade, cada município tem sua realidade e vamos trabalhar para trazer
apoio”.
O desafio será empreender a campanha em tempo de pandemia de
Covid-19 quando não é permita a aglomeração de pessoas. Mas vê que é possível
“chegar ao eleitor com tecnologia, entender que existe possibilidades pra isso
e que é fácil entender as ideias que vamos levar. Levar uma mensagem que
desperte nosso eleitor. Esse será nosso desafio”.
RD News