Vítima acusa advogado de obrigá-la a fazer sexo com amigo, filmar e a chantagear

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O número de vítimas do advogado Cleverson Campos Contó, de 33 anos, que vem sendo acusado de praticar violências como agressões físicas, verbais, ameaças e chantagem contra mulheres de Cuiabá está aumentando desde que versões foram expostas nas redes sociais e em uma entrevista à Rádio Nativa FM.

Uma das denúncias que o OD  teve acesso aponta que o jurista, em 2015, obrigou uma fisioterapeuta a ter relações sexuais com ele e um amigo, filmou todo o ato e depois chantageou a moça para que ela continuasse a se relacionar sexualmente com ambos

De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela vítima, o advogado a conheceu em uma academia em que ambos treinavam e começaram a sair, mas em um dia, ele apareceu na sua casa com um amigo, a levou para sua residência e obrigou ela a fazer sexo com os dois, diante de uma câmera.

“Ao chegarem no local, começaram a se beijar e fazerem carícias intimas e na ocasião o amigo do suspeito entrou no quarto e também passou a acariciá-la; Neste momento, o suspeito pegou o telefone celular e começou a filmar ambos mantendo relação sexual… Depois de alguns dias, entrou no WhatsApp da mesma e começou a fazer chantagem e ameaçar dizendo que se a comunicante não voltar a manter relações sexuais com o mesmo, vai postar o vídeo na íntegra na internet”, diz a denúncia feito pela mulher.

Neste sábado (4) a empresária Mariana de Mello Vidotto, desabafou em suas redes sociais sobre o relacionamento que teve com o advogado. “Sofri todo tipo de agressões, ameaças. Ele fez boletim de ocorrência, ficha-crime para poder me parar, inventou um monte de coisa. Hoje agradeço que as vítimas se reuniram por causa desta ferramenta maravilhosa, pois honestamente sozinha não conseguimos fazer nada”, disse.

Os casos de agressão do advogado ganharam repercussão após entrevista de duas das vítimas à Rádio Nativa FM nesta sexta-feira (4).

Na entrevista, uma das vítimas disse ter desmaiado durante as agressões. “Tive vários tipos de doenças e sofri todo tipo de violência, fui enforcada, quase morri duas vezes, desmaiei. Agressões sexuais, a gente tem vergonha de falar, mas é estupro marital mesmo, xingamentos, ameaças de morte”.

Outro lado

O advogado Amir Amiden e Rodrigo Leite, que atuam na defesa do acusado, negam veementemente qualquer acusação de abuso psicológico, físico ou emocional.



Fonte: Olhar direto

 

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