Idosa morre e filho diz que guardou o corpo por 5 dias em apartamento

Data:

Compartilhar:

Yahoo | 

O Corpo de Bombeiros foi acionado por vizinhos, que disseram que um cheiro forte vinha do apartamento em que ela morava. Ao chegar ao local, os militares encontraram a idosa deitada no corredor do imóvel, com a cabeça apoiada em uma almofada. O corpo não apresentava sinais de violência.













Uma idosa de 64 anos foi encontrada morta em seu apartamento na Tijuca, Zona Norte do Rio, na quinta-feira (25), já em estado avançado de putrefação. Luiza Leite Paim morava no imóvel com o filho de 34 anos e, segundo a polícia, os dois sofriam de transtornos mentais.

A polícia acredita que a idosa tenha morrido há três ou quatro dias, mas de acordo com o filho da mulher, a mãe “parou de se mexer e explodiu o rosto” há cinco dias.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por vizinhos, que disseram que um cheiro forte vinha do apartamento em que ela morava. Ao chegar ao local, os militares encontraram a idosa deitada no corredor do imóvel, com a cabeça apoiada em uma almofada. O corpo não apresentava sinais de violência.

Para o filho, a mãe só estava dormindo. “Nós últimos momentos, ela dormiu. A barriga estava parada, mas o rosto parecia normal. Achei normal. Depois, começou a ficar meio estranho. Não sou médico. Joguei um pouco de água na boca. A água ficou no canto da boca. Virei a cabeça para sair. Desse jeito, normal. Passou um tempo, já começou a explodir o rosto. Eu vi que já era. Deixei”, contou o rapaz.

À polícia, o filho disse que a mãe morreu por falta de alimentação. “Ela estava bem, andando. Não corria, como uma pessoa que se alimenta bem, mas andava. Minha mãe morreu por falta de comida e bebida. O dinheiro havia acabado e eu pegava comida na rua para comer”.

 

O filho mencionou que ele e a mãe sobreviviam com a ajuda de uma assistente social do Ipub (Instituto de Psiquiatria da UFRJ). O último trabalho da idosa teria sido em um supermercado perto de casa, de onde pediu demissão porque se sentia ameaçada. “Perdemos o contato com parentes”.

Policiais militares que acompanharam a ocorrência relataram que que as condições do imóvel eram insalubres, com muito lixo acumulado. Sobre um fogão velho, havia panelas com restos de comida.

“Eu cheguei a bater no apartamento hoje (quinta-feira) duas vezes, mas o filho dizia que a mãe estava bem, que estava dormindo”, contou a síndica.

O caso foi registrado na 19ª DP (Tijuca), e o corpo foi levado para o IML para exame cadavérico.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Notícias relacionadas

Secretaria Municipal de planejamento agiliza projeto de sustentabilidade econômica através de cooperativa em Nova Canaã do Norte.

A cooperativa agroecológica Portal da Amazônia é uma iniciativa destinada a unir pequenos produtores rurais de Nova Canaã...

CONHEÇA AS CANDIDATAS À RAINHA DA EXPOLÍDER 2024

https://www.youtube.com/watch?v=8Sxv3hC2Ens

REQUERIMENTOS

https://www.youtube.com/watch?v=FSEm81Fu4Lo