Atacante, reconhecido mundialmente e, de certa forma, polêmico.
Em 2007, de volta ao Corinthians, o diretor de marketing Luis Paulo Rosenberg pensa em um novo símbolo para o ataque do clube. Alguém que pudesse repetir o sucesso que Ronaldo teve há quase 10 anos. O nome sonhado? Mario Balotelli.
“Ronaldo, além de ser um craque surpreendente, a história dele é a cara do Corinthians. Cresce, cai, tem a contusão, volta, isso faz dele um ser humano”, disse o dirigente corintiano, em entrevista ao site GloboEsporte.com.
“Compara com a trajetória do Kaká. Aquela coisa bonitinha, tudo certinho, nunca teve problema na vida. Isso não é Corinthians, não adianta eu trazer um Kaká, não vai ter identificação com a torcida. Acho difícil existir um (hoje, que se encaixe no perfil do Ronaldo). Vai, se você quer, um parecido é o Balotelli”, seguiu Rosenberg.
Mas o dirigente tratou de acalmar os ânimos sobre um possível interesse no atacante italiano. “Isso seria bem corintiano, vai e volta, cresce, briga, tem personalidade. Mas é inacessível”, completou.
A explicação é simples. Apesar de ter contrato somente até a metade do ano com o Nice, Balotelli recebe cerca de 5,4 milhões de euros por ano (R$ 1,8 mi por mês ou R$ 21,6 mi por ano).
Ele chegou ao clube francês em 2016, após o término de seu vínculo com o Milan. Aos 27 anos, ele esteve em campo 57 vezes e marcou 38 gols com a camisa do Nice.