Gilmar Mendes discorda de Sergio Moro sobre o auxílio-moradia

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São Paulo – No ano passado, o total de dinheiro público destinado a pagar auxílio moradia para membros do Judiciário foi de 291 milhões de reais, segundo levantamento da Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado.

Foram 817 milhões de reais gastos em 2017 com os benefícios de moradia, quando somados os valores destinados ao Ministério Público- 108 milhões de reais – Executivo –  330 milhões- e ao Legislativo – 10 milhões.

Para o juiz Sério Moro, responsável pela Operação Lava Jato no Paraná, a falta de reajuste salarial em três anos para os juízes justifica o pagamento do auxílio. A declaração foi dada ao jornal O Globo.

 “O auxílio-moradia é pago indistintamente a todos os magistrados e, embora discutível, compensa a falta de reajuste dos vencimentos desde 1º de janeiro de 2015 e que, pela lei, deveriam ser anualmente reajustados”

Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal, não é da mesma opinião de Moro. Ele  disse ao jornal Estado de São Paulo que pagamentos de auxílio moradia, auxílio-creche, auxílio livro a juízes e promotores comprometem a imagem do Poder Judiciário.

Os Estados que estão passando por crises pagam essas vantagens para juízes e promotores. Temos de encontrar um denominador comum quanto ao devido salário dos magistrados. É inegável que precisa ser uma carreira bem paga, mas é preciso que seja bem definido. Mas que se encerre com esse quadro que compromete terrivelmente a imagem do Judiciário.

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EPISÓDIO 1

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