Silval aponta 10 como operadores de propinoduto

Data:

Compartilhar:

 A Gazeta


Para operar a parte financeira do grande sistema de corrupção e pagamento de propinas que ocorreu em Mato Grosso, o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) teria contado com pelo menos 10 pessoas. Elas estão listadas em um dos 56 eventos narrados por ele como parte do acordo de colaboração firmado com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Reprodução/TV Globo

Silval Barbosa em sua delação ao MPF

Conforme o peemedebista, a grande maioria destes empresários já operava desde o governo de seu antecessor, o hoje ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP). O volume de recursos movimentado por eles não foi quantificado, mas os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) afirmam que os casos apurados no âmbito da Operação Ararath envolvem cifras superiores a R$ 500 milhões.

Entre estes operadores estava o empresário Valdir Piran. Segundo Silval, em 2010, Blairo teria dito a ele que só se candidataria ao Senado e o apoiaria em sua campanha ao governo se o peemedebista assumisse as dívidas do pepista. Um destes débitos era estimado em R$ 40 milhões com o empresário e, nas palavras do peemedebista, se referia a uma “conta corrente” mantida pelo ex-secretário Eder de Moraes Dias.

Deste total, R$ 15 milhões seriam oriundos de uma dívida de membros da Assembleia Legislativa. 
Compromisso assumido, os pagamentos teriam ocorrido até o ano de 2014, com os retornos obtidos em diversos esquemas de corrupção e outras operações, como empréstimos que teriam sido feitos com Francisco Carlos Ferres e Valdir Piran, com quem ele já operava desde os tempos em que foi deputado estadual. Os pagamentos destes empréstimos foram quitados com propina paga pela JBS. 

Reprodução

Júnior Mendonça é apontado como operador de Silval

Outro operador citado é o empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça, um dos delatores da Operação Ararath. Conforme o próprio empresário confessou ao MPF, ele operava um sistema de conta corrente, movimentada principalmente por Eder. Silval também teria assumido negócios com operadores que atuariam junto a outros políticos, como uma mulher de nome Marilene ou Marilena (nos termos que estão no STF o nome está grafado das duas formas), que teria emprestado R$ 4 milhões para a campanha a deputado federal de Carlos Bezerra (PMDB). Na hora do pagamento, por conta dos juros, a conta foi fechada em R$ 5 milhões.

No anexo dos operadores também constam os seguintes nomes: Rômulo Botelho, Ricardo Novis, Avilmar, Jurandir e Tegivan Luiz de Moraes.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Notícias relacionadas

Secretaria Municipal de planejamento agiliza projeto de sustentabilidade econômica através de cooperativa em Nova Canaã do Norte.

A cooperativa agroecológica Portal da Amazônia é uma iniciativa destinada a unir pequenos produtores rurais de Nova Canaã...

CONHEÇA AS CANDIDATAS À RAINHA DA EXPOLÍDER 2024

https://www.youtube.com/watch?v=8Sxv3hC2Ens

REQUERIMENTOS

https://www.youtube.com/watch?v=FSEm81Fu4Lo