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A Operação Carga Máxima 2 desencadeada pela Polícia Civil resultou em 495 pessoas presas nos 141 municípios de Mato Grosso. O delegado geral, Adriano Peralta Moraes, explicou que comparado com a primeira fase da operação em que 408 pessoas foram presas houve um aumento de 20%.
As ações de repressão qualificada ocorreram em todas as delegacias do Estado durante a terça-feira (19). O resultado da operação foi divulgado na tarde desta quarta-feira (20). O objetivo é diminuir a criminalidade e proporcionar ao cidadão mais segurança.
De acordo com o delegado, todo o efetivo de 3.300 policiais, incluindo os alunos da Academia de Polícia (Acadepol), estiveram envolvidos na operação.” Encontramos muitas pessoas que já estão detidas com mandados de prisões em aberto por novos crimes”.
Foram presos 126 suspeitos na região metropolitana, 345 no interior, além de 24 mandados de prisão cumpridos pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes. Durante a operação, 1.904 pessoas foram abordadas preventivamente, 593 delas conduzidas para as delegacias a fim de averiguações.
Nesta fase 23 adolescentes foram presos em flagrantes, 207 foragidos da justiça detidos, 109 estabelecimentos comerciais fiscalizados, 1,6 mil munições apreendidas, 83 armas retiradas de circulação, 68 kg de drogas e R$ 90 mil reais apreendidos além de mais R$ 294 mil bloqueados pela Justiça em investigação de estelionato.
Para Adriano, o saldo da operação superou as expectativas. “Nossa meta era prender ao menos o mesmo número da primeira fase, o resultado foi excelente. Mas infelizmente segurança não tem fim, prende um hoje amanhã já tem outras pessoas cometendo crimes”.
Carga Máxima 1
Na primeira fase da Operação Carga Máxima realizada no dia 4 de março em todos Estado, 408 pessoas foram presas, sendo 324 no interior e 84 na região metropolitana de Cuiabá.
Nas delegacias foram lavrados 267 autos de prisão em flagrante (APF) para formalização da prisão de 285 conduzidos nos mais diversos crimes sendo 123 criminosos foragidos da Justiça por crimes violentos como homicídios, latrocínio, roubos à mão armada e estupros.
Nova operação
O diretor da PJC disse que uma nova fase desta operação deve ser desencadeada do próximo mês no Estado para reduzir os índices de criminalidade. “O próximo passo é preparar uma nova fase da operação que deve ser deflagrada em até 45 dias”.
