Entenda o significado do Natal para as diferentes religiões

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A data é uma das mais esperadas do ano, mas há quem não acredite que seja o dia do nascimento de Cristo. A festividade foi ressignificada pela Igreja Católica no século III para estimular a conversão dos povos pagãos sob o domínio do Império Romano e então passou a comemorar o nascimento de Jesus de Nazaré.

Para o cristão, o Natal é a celebração do nascimento de Jesus, e sua vinda à terra como o Salvador, o que faz da época, uma das mais importantes do cristianismo.

Mas há milhões de pessoas que decidem não comemorar o Natal. Por quê? Talvez pertençam a uma religião que não faz parte da cristandade, como judaísmo, hinduísmo ou xintoísmo. Outros, como ateus, agnósticos, livres-pensadores ou humanistas seculares, encaram a história do Natal como mito.

O padre Bruno Lopes ressalta que o Natal existe por causa do nascimento de Jesus Cristo. “Para nós que somos católicos, o menino Jesus não é somente homem, ele é homem e Deus. Ele assumiu a nossa natureza humana e, com seu nascimento, ele nos doa e nos faz participar da natureza divina. Por isso, a cada ano, na liturgia do dia 25 de dezembro, a igreja celebra o nascimento do menino Jesus e espera que ele nasça no coração de cada um, portando amor, paz, alegria”, disse.

O pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular, Júlio Lazarotti, falou sobre o significado da data pontuando o simbolismo religioso e a importância do período natalino.

“Para os evangélicos o natal tem o significado propriamente do nascimento do Cristo. Não existe na história um dia certo do nascimento do criador, mas seguimos a tradição e todo o seu simbolismo, compartilhando esse momento de harmonia e amor coletivo com os nossos irmãos. É importante ressaltar que não devemos apenas realizar boas ações no período natalino e sim em todos os dias do ano. Assim buscando seguir os verdadeiros ensinamentos do nosso criador”, explicou o líder religioso.

O rabino da Congregação Israelita Paulista, Michel Schlesinger, explica que os judeus não comemoram o Natal, mas celebram o Chanukiá que é a festa das luzes, que são oito dias de celebração e a cada noite é acendida uma das 8 velas de um candelabro especial.

Segundo o costume, não basta acender as velas em casa, é preciso espalhar a luz. Por isso, o candelabro deve ser aceso próximo de uma janela ou de uma porta, de modo que fique de frente para a rua.

“Assim, iluminamos a escuridão que reina ao redor das nossas casas. Enquanto a casa é quente, clara e acolhedora, a rua é escura. Um pouco de luz é capaz de expelir a escuridão, isto é, as coisas negativas que nos circundam. Uma pequena ação consegue levar a luz a um ambiente todo”, explica o rabino.

Os ateus aqueles que não acreditam na existência de Deus também não comemoram o Natal. Segundo a Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (Atea), os adeptos desta tradição celebram o dia como uma data comercial.

O Natal para o Espírita representa a comemoração do aniversário de Jesus. A espírita Maria Clara Gomes, destaca que o dono da festa é o Mestre, quem deve receber os presentes e as homenagens é o aniversariante e não nós. “O problema é que hoje essa data passou a ser muito comercial”.

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