O governador Pedro Taques (PSDB) participou de uma reunião em Brasília com a cúpula do PSDB para discutir o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT).
Para o governador, a possibilidade não deve ser encarada como golpe porque está prevista na Constituição. Ele argumenta que o motivo pelo qual houve a abertura do impeachment é grave, as chamadas ‘pedaladas fiscais’.
O Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que a presidente da República desrespeitou preceitos constitucionais.
Outro processo que pode levar a perca do mandato da petista é o julgamento das contas de campanha de 2014, a ser analisada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Isso mostra que as instituições estão maduras, que a nossa democracia por ela própria pode resolver seus problemas. Falar em um golpe democrático parece um desconhecimento sobre o momento que nós vivemos”, esclareceu o governador tucano.
O encontro aconteceu na noite desta quinta-feira (10) e teve as participações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do ex-governador de São Paulo, José Serra, além dos governadores Geraldo Alckmin (SP), Beto Richa (PR), Simão Jatene (PA), Reinaldo Azambuja (MS) e Marconi Perilo (GO).