Secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques negou nesta segunda-feira (16) que houve interferência do governo do Estado para criação da CPI do Ministério Público Estadual (PME) na Assembleia Legislativa, para investigar pagamentos de cartas de créditos a 47 procuradores e promotores de justiça, cujos valores ultrapassam R$10 milhões.
“Eu não acredito que exista setores no MP que estão falando isso. É uma análise equivocada. Em nenhum momento este governo realizou algum pedido para o Legislativo fazer isso ou aquilo em qualquer CPI, por isso, não há por que acreditar que o governo tem alguma participação”, disse Taques.
A polêmica foi levantada após o líder do governo na Assembleia, Wilson Santos (PSDB), abordar o assunto durante a CPI da Copa, na última terça-feira (10), na oitiva do ex-secretário de Fazenda, Eder Moraes (PHS).
Paulo Taques alegou que antes do deputado representar o governo no Legislativo, ele é deputado estadual. “Ele fala em nome do governo em assuntos públicos, em assuntos específicos. Com relação aos demais assuntos ele pode abordar por que exerce um cargo de parlamentar”.