Dunga diz que ‘respeita opinião’ de Tostão, mas lembra: ‘Também desconfiavam dele’

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Nesta quinta-feira, o jornal La Tercera publicou uma entrevista com o ex-atacante Tostão, na qual o ídolo do Cruzeiro afirma que gostaria de ver o chileno Jorge Sampaoli no comando da seleção brasileira. Mais tarde, o atual comandante do Brasil, Dunga, foi questionado sobre o tema. A princípio, ele disse que “respeitava a opinião” de Tostão.

“Acho que a gente tem que respeitar a opinião, cada um tem a sua. O Sampaoli faz um trabalho excepcional no Chile, está há praticamente 10 anos na equipe [N.R.: na verdade são três anos]. Esses jogadores que estão no Chile estão, 80% ou 70% deles, há mais de 14 anos”, afirmou Dunga, para em seguida tecer ele mesmo elogios ao argentino Sampaoli.

“É referência, assim como Guardiola, (Carlo) Ancelotti, (José) Mourinho, (Arsene) Wenger… Todos eles estão há 10, 15 anos aí, e tem que aplaudiu o trabalho deles, aprender com os bons trabalhos que eles realizam”, afirmou.

No entanto, outra resposta do comandante mostrou que o gaúcho não engoliu tão bem assim a entrevista de Tostão. Questionado sobre como pretende afastar a desconfiança que ronda a seleção brasileira, Dunga voltou ao passado e citou uma situação vivida pelo tricampeão do mundo.

“(Afastar a desconfiança) Só com vitória, só ganhando. O Zagallo, que ganhou tudo, cada vez que pegava a seleção sofria com desconfiança. O Parreira também ganhou tudo e aconteceu a mesma coisa, o Feola também, é só pesquisar. O Tostão, que hoje é jornalista, em 70 sofreu com a mesma desconfiança. E com aquele time!”, disparou o técnico.

“Todo mundo queando chega a esse lugar aonde estou vai sofrer com desconfiança, não tem jeito. As pessoas muitas vezes veem a questão sempre pelo lado negativo. É normal na seleção brasileira ter cobrança, desconfiança. Não tem outro jeito, tem que trabalhar e ganhar. Não tem como escapar disso”, acrescentou.

O capitão do Tetra também comentou a entrevista de Sampaoli na tarde desta quarta, na qual o técnico disse que o atacante Alexis Sánchez e o volante Vidal são dúvidas para o confronto pelas eliminatórias. Para Dunga, isso não é necessariamente verdade.

“Nós temos que nos preparar da melhor maneira possível, esperando a equipe do Chile, que vêm com jogadores que têm atuado quase sempre, buscando opções se um ou outro não entrarem em campo. Mas minha primeira opção é trabalhar com a hipótese de que eles jogarão com o time que têm repetido ultiamente”, assegurou.

Brasil e Chile se enfrentam na quinta-feira, às 20h30 (horário de Brasília), no Estádio Nacional de Santiago. Depois, a equipe canarinho encara a Venezuela na terça, às 22h.

A Roja, aliás, é a seleção que Dunga mais enfrentou como treinador até hoje. São sete jogos e incríveis sete vitórias contra a equipe andina.

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