Nadaf e Cursi são presos.

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Gazeta Digital

Pedro Nadaf, Silval Barbosa e Marcel de Cursi tiveram prisões decretadas pela juíza Selma Rosane

Os ex-secretários de Estado Pedro Nadaf (PR), da Casa Civil e Marcel Cursi, da Sefaz, foram presos nesta terça-feira (15) enquanto o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) está foragido. Ele tinha que prestar depoimento na Assembleia Legislativa nesta tarde na CPI da Sonegação e da Renúncia Fiscal, mas não compareceu. Os mandados de prisão preventiva bem como de busca e apreensão foram decretados pela juíza Selma Rosane Santos Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá. 

Otmar de Oliveira

Ex-secretário Marcel Cursi sendo conduzido à Delegacia Fazendária

(Atualizada às 18h30) Uma força tarefa policial realiza diligências na tentativa de localizar o peemedebista. Num áudio que circula nas redes sociais, uma policial informa, via rádio, a todas as guarnições que saiu um mandado de prisão contra o ex-governador e que por ordem do coronel Joelson Sampaio, secretário-adjunto de Gestão, caso alguma viatura se depare com o ex-chefe do Executivo, é para abordar. O Gazeta Digital apurou junto a fontes ligadas a Silval que ele continua em Cuiabá. Ouça. 


 

Fernanda Escouto

Agentes chegam à Defaz com parte da documentação apreendida

A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) informou em nota que a Operação Sodoma ocorre no curso da investigação criminal iniciada há mais de 4 meses e está amparada em robusto acervo de provas da participação dos investigados em crimes de corrupção e lavagem de dinheiro mediante minuciosa análise de dados e de documentos. Não diz no entanto, não diz qual esquema que os crimes estão relacionados.

Porém, vale lembrar que os 3 estão envolvidos com a concessão irregular de incentivos fiscais à empresas como na a gigante JBS/Friboi que recebeu R$ 73 milhões de incentivos de forma indevida na gestão Silval. Eles foram acionados na Justiça numa ação civil pública e tiveram os bens bloqueados no final de 2014. No dia 28 de agosto, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargadorPaulo da Cunha, suspendeu os fiscais na ordem de R$ 73,5 milhões concedidos à JBS/Friboi na gestão de Silval Barbosa.

Para o cumprimento das ordens judiciais foi acionada a força-tarefa permanente composta pela Delegacia de Combate à Corrupção, Ministério Público Estadual, Secretaria de Fazenda de Mato Grosso e Procuradoria Geral do Estado, com apoio do Sistema de Inteligência do Estado. 

A delegada Alana Cardoso esteve na Assembleia Legislativa, onde Silval tinha depoimento marcado na CPI da Sonegação, em busca do ex-governador. Questionada a respeito, ela não passou maiores informações e que estava ali apenas para cumprir um mandado de prisão.

Além de mandados de prisão, a equipe da Delegacia de Combate à Corrupção, antiga Delegacia de Polícia Fazendária (Defaz), cumpre neste momento mandados de busca e apreensão em Cuiabá. Um deles seria na residência do ex-governador Silval Barbosa, no bairro Jardim das Américas.

TV Record

Agentes caminham rumo à residência do ex-governador

Dois advogados, solicitados pela ex-primeira dama Roseli Barbosa, acompanham o cumprimento dos mandados no apartamento de Silval, onde estariam dois agentes.

Computadores e diversos documentos estão chegando na sede da Defaz. Agentes garantem que acervo encontrado é bastante volumoso.

Também chegaram na sede da Delegacia algumas pessoas apontadas como testemunhas dos crimes atribuídos ao ex-governador e aos ex-secretários Pedro Nadaf e Marcel Cursi. Os agentes envolvidos ainda estão na casa do ex-governador. Valber Melo um dos seus advogados, está na residência acomapanhando o cumprimento dos mandados. 

Busca na casa de Silval 

No cumprimento do mandado de busca e apreensão na casa de Silval Barbosa, foram levados 5 CDs e 1 pendrive. Os agentes encerraram as buscas no imóvel por volta das 18h35.

Depois que o mandado for cumprido, será a segunda prisão de Silval Barbosa num intervalo de 1 ano e 4 meses.

A primeira prisão foi no dia 20 de maio de 2014 quando a Polícia Federal (PF) deflagrou a 5ª fase da Operação Ararath e Silval acabou preso por posse ilegal de uma pistola calibre 380 em seu apartamento.

À ocasião o peemedebista ainda era governador do Estado e foi levado para a superintendência da PF para ser ouvido e pagou fiança de R$ 100 mil para ser liberado.

Operação Sodoma

A operação de hoje, batizada como ‘Sodoma’ numa referência à cidade bíblica destruída por Deus com fogo e enxofre, está sendo conduzida pelo Grupo Comitê Institucional de Recuperação de Ativos (Cira), através de promotores e delegados.

 

TV Record

Mulher é conduzida à Defaz. Informação é de que trata-se de testemunha
TV Record

Ex-mulher Cibele Aguiar com o filho Pedro Nadaf também se dirigem à Delegacia
TV Record

Testemunha chega à Defaz

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Otmar de Oliveira

Veículo apreendido na residência de Pedro Nadaf

 Confira a íntegra da nota divulgada pela Sesp

O grupo operacional do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), força-tarefa permanente composta pela Delegacia de Combate à Corrupção, Ministério Público Estadual, Secretaria de Fazenda de Mato Grosso e Procuradoria Geral do Estado, com apoio do Sistema de Inteligência do Estado, informa que deflagou, nesta terça-feira (15.09), a “Operação Sodoma”.

A operação acontece no âmbito de inquérito policial que investiga uma organização criminosa composta por agentes públicos que ocuparam cargos do alto escalão do Governo do Estado nos anos de 2013 e 2014, e apura crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Estão sendo cumpridos mandados de prisão, de busca e apreensão, e medidas cautelares de monitoramento eletrônico e condução coercitiva.

Entre os presos estão os ex-secretários de Fazenda Pedro Nadaf e Marcel Souza de Cursi. O ex-governador do Estado, Silval da Cunha Barbosa, está com prisão preventiva decretada pela Justiça.

O secretário-geral do Cira, promotor Fábio Galindo, informa que a operação ocorre no curso da investigação criminal iniciada há mais de quatro meses e está amparada em robusto acervo de provas da participação dos investigados e mediante minuciosa análise de dados e de documentos, dentro das mais modernas técnicas de Inteligência. O secretário-geral informa ainda que agentes policiais estão agindo nos estritos termos da Lei e em cumprimento à ordem judicial expedida pela Vara de Combate ao Crime Organizado de Cuiabá.

O nome da operação é uma referência à cidade de Sodoma, que foi destruída em razão dos elevados níveis de corrupção praticada pelos seus moradores.

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