O ex-secretário de Saúde do Estado e ex-deputado estadual Pedro Henry denunciou, durante oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as Organizações Sociais de Saúde (OSS), o retorno de uma “máfia” na compra dos medicamentos no Estado.
Os trabalhos da CPI começaram pontualmente, às 10h, nesta terça-feira (01), pois Henry, que usa tornozeleira eletrônica, tinha um tempo determinado pela Justiça para permanecer na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Ele cumpre pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro por participação no esquema do mensalão.
Todo depoimento transcorreu de forma explicativa, em que o ex-parlamentar detalhou aos membros da comissão as razões que o levaram pela escolha das organizações e como se deu a implantação do sistema em Mato Grosso. Ele defendeu o modelo de gestão, por meio de Organizações Sociais de Saúde, e também ressaltou problemas crônicos na saúde do Estado.
Henry disse ter acabado com uma “máfia” que agia na compra de medicamentos, ao instalar um software de compra no Estado. Segundo ele, além de afastar irregularidades o programa permitia aquisição de medicamentos 300% mais baratos que o modelo anterior.
“O sistema teve eficácia e perdeu por falta de pagamento. Esse ano acabou e já aviso, volta toda a prática antiga aqui no Estado, o modelo de cotação de preços do mercado local”.
O ex-secretario indicou que modelo de administração de compras de medicamentos deixou de funcionar no início do ano. A informação chamou atenção dos membros da Comissão e levou o presidente, Leonardo Albuquerque (PDT) a decisão de convocar o secretário de Saúde do Estado, Marco Bertúlio, para prestar esclarecimentos.
Pedro Henry evitou falar de contratos que não foram firmados durante sua gestão, de janeiro a novembro de 2011. Neste período, apontou que apenas quatro termos foram firmados, sendo eles com o hospital Metropolitano de Várzea Grande, as unidades de Cáceres e Rondonópolis e o Centro de Distribuição de Medicamentos.
O ex-gestor da pasta também criticou o Estado por manter os recursos da saúde em uma Conta Única. “O secretário de Saúde tem que ser o ordenador e ter autonomia, se tiver algum problema ele que vai responder por irregularidades lá no TCE “.
Para Emanuel Pinheiro, as declarações de Henry contribuiu para elucidar pontos importantes. “Constatamos que continua um caos na Saúde e que as OSS tiveram pontos positivos e negativos. Nos devemos uma resposta para a população”.
Próteses
Membro da comissão, o deputado Emanuel Pinheiro (PR), também revelou que recebeu a denúncia de uma suposta fraude na compra de prótese ortopédicas no hospital Metropolitano de Várzea Grande. O esquema teria a participação de médicos, que segundo ele, solicita uma prótese importada, sob argumento de dar maior qualidade de vida ao paciente. Entretanto, na prática, o que é usado é um modelo nacional mais barato.
Conforme o deputado, o valor extra seria dividido entre os envolvidos. “Essa é uma denúncia recebida a poucos dias, em que o hospital metropolitano de Várzea Grande e logo também em Rondonópolis, de um cartel ortopédico. Um claro desvio de dinheiro público, corrupção e formação de cartel”. O fato deverá ser apurado pela comissão.
Os trabalhos da CPI começaram pontualmente, às 10h, nesta terça-feira (01), pois Henry, que usa tornozeleira eletrônica, tinha um tempo determinado pela Justiça para permanecer na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Ele cumpre pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro por participação no esquema do mensalão.
Todo depoimento transcorreu de forma explicativa, em que o ex-parlamentar detalhou aos membros da comissão as razões que o levaram pela escolha das organizações e como se deu a implantação do sistema em Mato Grosso. Ele defendeu o modelo de gestão, por meio de Organizações Sociais de Saúde, e também ressaltou problemas crônicos na saúde do Estado.
Henry disse ter acabado com uma “máfia” que agia na compra de medicamentos, ao instalar um software de compra no Estado. Segundo ele, além de afastar irregularidades o programa permitia aquisição de medicamentos 300% mais baratos que o modelo anterior.
“O sistema teve eficácia e perdeu por falta de pagamento. Esse ano acabou e já aviso, volta toda a prática antiga aqui no Estado, o modelo de cotação de preços do mercado local”.
O ex-secretario indicou que modelo de administração de compras de medicamentos deixou de funcionar no início do ano. A informação chamou atenção dos membros da Comissão e levou o presidente, Leonardo Albuquerque (PDT) a decisão de convocar o secretário de Saúde do Estado, Marco Bertúlio, para prestar esclarecimentos.
Pedro Henry evitou falar de contratos que não foram firmados durante sua gestão, de janeiro a novembro de 2011. Neste período, apontou que apenas quatro termos foram firmados, sendo eles com o hospital Metropolitano de Várzea Grande, as unidades de Cáceres e Rondonópolis e o Centro de Distribuição de Medicamentos.
O ex-gestor da pasta também criticou o Estado por manter os recursos da saúde em uma Conta Única. “O secretário de Saúde tem que ser o ordenador e ter autonomia, se tiver algum problema ele que vai responder por irregularidades lá no TCE “.
Para Emanuel Pinheiro, as declarações de Henry contribuiu para elucidar pontos importantes. “Constatamos que continua um caos na Saúde e que as OSS tiveram pontos positivos e negativos. Nos devemos uma resposta para a população”.
Próteses
Membro da comissão, o deputado Emanuel Pinheiro (PR), também revelou que recebeu a denúncia de uma suposta fraude na compra de prótese ortopédicas no hospital Metropolitano de Várzea Grande. O esquema teria a participação de médicos, que segundo ele, solicita uma prótese importada, sob argumento de dar maior qualidade de vida ao paciente. Entretanto, na prática, o que é usado é um modelo nacional mais barato.
Conforme o deputado, o valor extra seria dividido entre os envolvidos. “Essa é uma denúncia recebida a poucos dias, em que o hospital metropolitano de Várzea Grande e logo também em Rondonópolis, de um cartel ortopédico. Um claro desvio de dinheiro público, corrupção e formação de cartel”. O fato deverá ser apurado pela comissão.