Familiares estiveram na sede do Instituto Médico Legal (IML), na delegacia da Polícia Civil em Sinop (500 km ao norte) e realizaram a identificação oficial do produtor rural Antônio Maronezzi, 60 anos. O corpo dele foi encontrado na manhã de quinta-feira (2), em uma mata na estrada Cruzeiro, nas proximidades da região da Gleba Mercedes. Eles identificaram as roupas da vítima e assinaram um termo de reconhecimento na delegacia e pediram pela liberação do corpo para os procedimentos fúnebres.
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A primeira informação divulgada era a de que o reconhecimento seria realizado através de exame de DNA, que poderia demorar até 30 dias para ser concluído. Com isso, este exame não será mais necessário.
O corpo passou por necropsia e constatado duas perfurações de faca no pescoço e na cabeça, além de pauladas. O corpo já foi liberado para velório que será, amanhã, às 7h, na capela da Sauer, na avenida das Embaúbas. Já o sepultamento será às 9h, no cemitério local.
Oziel Rodrigues de Oliveira, 25, confessou ter assassinado o produtor rural e jogado o corpo na região de mata. O crime ocorreu no período da tarde do dia 13 de maio, quando os familiares apontaram o desaparecimento da vítima. Policiais civis prenderam ele, na noite de quarta-feira (1), em Cuiabá, e na manhã de quinta foram até o local indicado pelo suspeito encontrando o corpo. Já na delegacia, Oziel disse que estava na região do Camping Clube quando pegou uma carona com Antônio.
Ele afirmou que é usuário de droga e não tinha dinheiro para comprar mais. Em determinado momento da viagem pegou uma faca de serra e golpeou a vítima. Posteriormente, jogou o corpo dele na mata e fugiu com a caminhonete até acabar o combustível.
Ele disse ainda que pegou cerca de R$ 40 em dinheiro e o celular de Antônio para trocar por mais droga. O suspeito alegou aos policiais que voltou para Sinop e depois conversou com a mãe, que se ofereceu a pagar um tratamento contra as drogas em Cuiabá.
A polícia informou ainda que uma testemunha foi ouvida em Barra do Bugres. Oziel disse ser morador do bairro Chácara São Cristóvão e a versão apresentada por ele ainda será analisada pela polícia. O delegado Carlos Muniz, que conduziu as investigações, disse que Antônio morreu “por ser bom demais”, pois deu carona para Oziel e ainda aceitou lhe deixar próximo a entrada de uma fazenda onde o acusado supostamente iria parar. A faca foi apreendida.
O delegado vai indiciá-lo por latrocínio (roubo seguido de morte). A hipótese de assassinato ficou mais forte com o fato da perícia ter constatado que o sangue encontrado na Toyota Hilux era do produtor rural.
Antônio desapareceu quando seguia para sua fazenda, nas proximidades de onde o corpo foi encontrado. A caminhonete dele foi localizada seis dias depois do desaparecimento na estrada Nanci.
Fonte – GD/Só Notícias