O suplente do senador Blairo Maggi (PR), José Aparecido dos Santos, o “Cidinho”, presta depoimento na manhã desta quarta-feira (01), ao Grupo de Apoio e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que tornou a deflagrar operação contra corrupção no Estado. Na ação, o ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva voltou a ser detido, após uma semana de liberdade condicional.
Agência Senado ![]() |
“Cidinho” disse que não sabe o motivo da condução. Ele já foi ex-prefeito de Nova Marilândia (392 km a médio-norte de Cuiabá), e assumiu o lugar de Maggi em várias ocasiões, como primeiro-suplente, inclusive quando o titular se licencia do Congresso Nacional para tratamento de saúde.
O suplente já foi alvo Ministério Público Federal (MPF) no passado, acusado de envolvimento na “Máfia das Sanguessugas”, esquema que consistia na venda de ambulâncias superfaturadas. Na época, ele era presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM).
A operação recebeu o nome de “Ventríloquo”, e pretende desmantelar uma organização criminosa na Assembleia Legislativa que desviou milhões dos cofres públicos.
10h20 – O suplente do senador Blairo Maggi, Cidinho dos Santos, está sendo ouvido neste momento pelos delegados Wylton Massao Ohara e Carlos Américo Mach.
11h04 – Cidinho acaba de depor e diz que foi ouvido como testemunha sobre duas transações no valor de R$ 97 mil e R$ 90 mil, referentes a empresa privada dele, a União Avícola Agroindustrial. Advogado Ulisses Rabaneda o acompanhou. Disse ainda que não tem relação de atividade pública, apenas privada.
11h20 – A esposa de Cidinho, Marlei Becker Santos, também presta depoimento como testemunha. Ela é sócia dele na empresa. Depoimento é prestado ao promotor Samuel Frungilo.
12h24 – Termina depoimento de Marlei, ela e Cidinho deixam o prédio do Ministério Público Estadual (MPE), sem falar com a imprensa.
(Com informações Simone Ishizuka e Laura Nabuco)