A diretoria do Atlético Mineiro não está satisfeita com a situação de Giovanni Augusto. O meia de 25 anos entrou na justiça para conseguir a rescisão de contrato com o Galo, e um dos argumentos usados pelo jogador seria uma proposta do Palmeiras. Nesta sexta-feira, o clube reagiu notificando a cúpula da equipe paulista de que suas supostas ações para contratar o atleta são ilegais.
“Nós acreditamos que ele esteja agindo sob orientação de aliciadores. Uma possibilidade é uma ação ilegal do Palmeiras, ele disse que recebeu uma proposta do clube paulista. Em razão disso, nós já enviamos um documento notificando o Palmeiras”, revelou Lásaro Cândido da Cunha, diretor jurídico do Galo, ao Portal Superesportes.
A notificação veio um dia depois de o diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos, declarar que Giovanni Augusto havia sido oferecido ao clube. Segundo o dirigente, a diretoria do time do Palestra Itália entrou em contato com Eduardo Maluf, que dirige o futebol do Galo, e não chegou a fazer nenhuma proposta após descobrir que a equipe mineira não teria interesse em negociar o atleta.
Paraense, Giovanni Augusto começou a carreira no Paysandu, mas se transferiu ainda nas categorias de base para o Atlético Mineiro. Sem ter oportunidades no clube, ele já foi emprestado para equipes como Náutico, Grêmio Barueri, Goiás, Criciúma, ABC-RN, e, em 2014, o Figueirense, time pelo qual marcou o primeiro gol em partida oficial na Arena Corinthians.
Questão jurídica
O meia entrou na justiça contra o Galo pedindo a rescisão do seu contrato com o clube, que se encerra no fim de dezembro deste ano. Originalmente, o vínculo expiraria no meio do mês de maio, mas foi estendido, e essa extensão era questionada pelo atleta quando ele entrou com a ação. Agora, segundo a diretoria do Atlético-MG, Giovanni confirma que assinou o termo aditivo, mas afirma que ele não teria sido lançado no Boletim Informativo Diário (BID – cadastro de atletas regularizados na CBF) dentro do prazo de 30 dias, o que o tornaria inválido.